O Ministério da Defesa do Japão está considerando o uso de mísseis hipersônicos até 2030, buscando aumentar capacidades de contra-ataque para deter ameaças regionais enquanto a guerra na Ucrânia transforma o cenário de segurança global.
Mísseis hipersônicos voam cinco vezes ou mais a velocidade do som e em uma trajetória mais complexa do que os balísticos, tornando difícil abatê-los.
Dados os avanços norte-coreanos e chineses em capacidades de mísseis, o Japão acredita que ele precisa ser capaz de não apenas interceptar projéteis que se aproximam, mas atacar de volta de necessário.
A Coreia do Norte lançou vários mísseis balísticos na quarta-feira (2).
Na manhã desta quinta-feira (3), o governo do Japão emitiu o J-Alert especificamente para 3 províncias por causa de mais um míssil disparado pela Coreia do Norte, às 7h48.
A China pode ter começado a usar mísseis hipersônicos em 2020, de acordo com o livro branco da Defesa do Japão, enquanto a Rússia os colocou em serviço no ano de 2019 e realizou testes a partir de um submarino em 2021.
O Japão revisará sua estratégia nacional de segurança e outros documentos importantes de defesa no fim do ano, quando o país definirá sua posição em relação a capacidade de contra-ataque.
Fonte: Asia Nikkei