Putin diz que risco de guerra nuclear está aumentando

No Conselho de Direitos Humanos da Rússia na quarta-feira (7), Putin disse que entende ‘o que são as armas nucleares’.

No Conselho de Direitos Humanos da Rússia na quarta-feira (7), Putin disse que entende ‘o que são as armas nucleares’ (NHK)

O presidente russo Vladimir Putin diz que o risco de uma guerra nuclear está aumentando, mas ele insiste que a Rússia vê seu arsenal como dissuasão puramente defensiva.

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No Conselho de Direitos Humanos da Rússia na quarta-feira (7), Putin disse que entende “o que são as armas nucleares”.

A ameaça de usar armas nucleares surgiu várias vezes durante a invasão da Rússia à Ucrânia.

Putin levou a conversa para uma diferente potência nuclear. “As armas nucleares americanas em grandes números estão localizadas no território europeu. Não damos nossas armas nucleares a qualquer um e não vamos fazer isso, mas claro que defenderemos nossos aliados com todos os meios disponíveis, se precisarmos”.

O presidente russo também disse que a guerra na Ucrânia pode ser um “longo processo”.

O Kremlin diz que lançou ataques de mísseis nas regiões leste e sul da Ucrânia na quarta-feira.

Contudo, a Rússia também focou em seu território. Ataques nesta semana contra suas bases de força, aparentemente, levantaram graves preocupações.

O Ministério da Defesa da Rússia afirma que forças ucranianas usaram “drones da era soviética” nesses ataques.

O jornal russo Izvestia divulgou que a Ucrânia tem drones Tupolev-141 que contam com alcance máximo de voo de mil quilômetros.

Ele também disse que os ucranianos poderiam modificar drones capazes de ataques em solo.

Fonte: NHK

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Economia mundial enfrentará mais dificuldades em 2023

Publicado em 8 de dezembro de 2022, em Notícias do Mundo

Após a crise econômica de 2020 induzida pela Covid, os preços do consumidor começaram a subir em 2021 enquanto países emergiam de lockdowns e de outras restrições.

O número de crises aumentou desde o início do século (ilustrativa/banco de imagens)

Esse era para ser o ano de retorno para a economia mundial após a pandemia de covid-19.

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Mas 2022 foi marcado por uma nova guerra, inflação recorde e desastres ligados ao clima. Foi um ano “policrise”, um termo popularizado pelo historiador Adam Tooze.

Prepare-se para mais tempos difíceis em 2023.

“O número de crises aumentou desde o início do século”, disse Roel Beetsma, professor de macroeconomia na Universidade de Amsterdã “desde a 2ª Guerra Mundial que não vemos tal situação complicada”.

Após a crise econômica de 2020 induzida pela Covid, os preços do consumidor começaram a subir em 2021 enquanto países emergiam de lockdowns e de outras restrições.

Banqueiros centrais insistiram que a inflação alta seria apenas temporária enquanto as economias voltavam ao normal. Mas a invasão da Rússia à Ucrânia no fim de fevereiro fez com que os preços de energia e alimentos aumentassem.

Muitos países estão agora lutando contra crises de custo de vida porque salários não estão acompanhando a inflação, forçando famílias a tomarem escolhas difíceis em seus gastos.

Mas o Fundo Monetário Internacional (FMI) ainda espera que a economia mundial expanda em 2023, com crescimento de 2,7%. A Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) está prevendo um crescimento de 2,2%.

A pandemia de coronavírus, enquanto isso, continua sendo uma caixa de surpresas para a economia global.

A política zero Covid da China limitou crescimento na segunda maior economia do mundo, mas as autoridades começaram a relaxar restrições após protestos a nível nacional.

Mas para Beetsma, a maior crise é a mudança climática, que está “acontecendo em câmera lenta”.

Catástrofes naturais e provocadas pelo homem causaram US$268 bilhões em prejuízos econômicos até agora em 2022, de acordo com a gigante resseguradora Swiss Re.

Inundações no Paquistão resultaram em US$30 bilhões em danos e prejuízos econômicos neste ano.

Governos concordaram em conversas do clima das Nações Unidas (COP27) no Egito em novembro para criar um fundo destinado a cobrir prejuízos sofridos por países em desenvolvimento vulneráveis devastados por desastres naturais.

“Não é uma crise aguda, mas uma crise a termo muito longo, prolongada”, disse Beetsma. “Se não fizermos o suficiente isso nos afetará em escala sem precedentes”.

Fonte: Japan Today

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