Os EUA se ofereceram na terça-feira (20) para compartilhar vacinas com a China a fim de deter os números crescentes de covid-19, dizendo que conter o surto era de interesse do mundo.
É improvável que a China aceite a oferta dos EUA, seu adversário frequente, após Pequim ter investido pesado em diplomacia da Covid que incluiu envio de suas vacinas em todo o mundo.
“É importante que todos os países foquem em ter as pessoas vacinadas e tornar testes e tratamento facilmente acessíveis”, disse o porta-voz do Departamento de Estado Ned Price aos repórteres.
“Os EUA são o maior doador de vacinas contra Covid do mundo. Estamos preparados para continuar a dar suporte às pessoas em todo o mundo, incluindo a China, com esse e outro suporte de saúde relacionado à Covid”, disse Price.
“Isso está profundamente nos interesses do resto do mundo. Nossas vacinas contra covid-19 são seguras e eficazes, e temos fornecido a países no globo, independentemente ou apesar de quaisquer desacordos políticos”.
A China, onde a covid-19 foi detectada pela primeira vez há 3 anos, até recentemente tentou uma política de zero casos que incluiu lockdowns rigorosos.
A liderança comunista reverteu abruptamente o curso após raros protestos públicos, mas a maioria da população não está vacinada, principalmente os idosos.
A vacina chinesa da Sinopharm tem uma eficácia de 79% contra sintomas e hospitalizações após 2 doses, disse em junho a Organização Mundial da Saúde, comparada com cerca de 95% daquelas produzidas pelas farmacêuticas Pfizer e Moderna dos EUA.
Fonte: Channel News Asia