Empresas na China priorizam contratação de pessoas que já tiveram Covid

Algumas empresas acreditam que a probabilidade de ser infectado novamente pela Covid, pelo menos por enquanto, é baixa devido aos anticorpos.

Ilustrativa (banco de imagens)

Como uma escassez de mão de obra cada vez maior vem afetando a China devido a um aumento massivo nas infecções pelo coronavírus, algumas companhias estão priorizando a contratação daqueles que se recuperaram da Covid.

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Isso é porque elas acreditam que a probabilidade de ser infectado novamente, pelo menos por enquanto, é baixa devido aos anticorpos.

Alguns apontam que essa prática de contratação promove uma nova forma de discriminação, contra aqueles que nunca foram infectados.

No início deste mês, uma companhia de entregas na província de Henan listou essas condições em um anúncio para contratar funcionários a tempo integral. “Estamos buscando pessoas que testaram positivo ou tiveram Covid. Por favor não entre em contato conosco se você testou negativo. Isso seria uma perda de tempo”.

Uma escola na mesma província que buscava por 7 candidatos, incluindo cozinheiros e assistentes listou em seu anúncio, “Daremos prioridade à contratação de pessoas que se recuperaram da infecção pela variante ômicron”.

Nas indústrias de entrega e de restaurantes, a crescente escassez de mão de obra foi um obstáculo para que as companhias continuassem seus negócios.

Um artigo da Xinhuanet, o portal online da agência estatal de notícias Xinhua News, disse que a probabilidade de pessoas infectadas pela variante ômicron contraírem o vírus novamente dentro de 3 a 6 meses é muito baixa.

Fonte: Yomiuri

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Japão pagará residentes para deixarem a superpopulosa Tóquio

Publicado em 30 de dezembro de 2022, em Sociedade

O incentivo faz parte de esforços para reduzir a concentração populacional na capital japonesa.

Tóquio é lar para cerca de 14 milhões de residentes (banco de imagens)

O governo japonês está oferecendo às famílias que vivem na densamente populosa Tóquio um incentivo financeiro para se mudarem da cidade em uma tentativa de combater a superlotação, divulgou o site Mainichi na quinta-feira (29).

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Famílias receberão até ¥ 1 milhão (US$7,5 mil) por criança se elas se mudarem de qualquer um dos 23 distritos que formam a área metropolitana de Tóquio e subúrbios seletos.

Anteriormente, o programa de realocação oferecia ¥300 mil em compensação, mas o governo aumentou os incentivos em um esforço a fim de fazer crescer a captação.

Para ser elegível ao suporte de realocação, famílias com filhos menores de 18 anos devem residir em municípios qualificados fora de Tóquio por 5 anos.

Tóquio é lar para cerca de 14 milhões de residentes, representando cerca de 11% da população japonesa vivendo em apenas 0.6% de seu território total.

A pandemia de covid-19 e a emergência de trabalho remoto podem encorajar mais pessoas a trocarem a vida da agitada Tóquio por vistas mais calmas e serenas.

O site Financial Times reporta que 350 companhias japonesas já mudaram seus escritórios para fora de Tóquio, levando-os para o interior.

Fonte: Mainichi, Semafor

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