No pico da 7.ª onda de infecção do coronavírus o total de um único dia chegou a 260 mil testados positivo. Nesta 8.ª onda não teve nenhum dia com esse número tão elevado, mas no sábado (14) o Japão teve o pior número de óbitos pela covid nesta epidemia, chegando a 503.
As províncias com os maiores números de mortes foram Fukuoka com 40, Osaka com 36 e Tóquio com 33.
A média da taxa de ocupação dos leitos do país é de 60%, sendo que 34 províncias têm mais de 50% das camas ocupadas. As províncias com índices preocupantes, até domingo (15), são:
- Tochigi com 72%
- Gunma e Ibaraki com 70%
- Kanagawa com 80%
- Aichi com 71%
- Shiga com 75%
- Fukuoka com 79%
- Oita com 72%
- Kagoshima com 75%
Um dos motivos do elevado número de pessoas infectadas que se agrava, especialmente os idosos, é o índice de vacinação, por isso, o governo pede à população que receba as doses de reforço.
As duas primeiras doses tiveram índice de 81 e 80% do público alvo vacinado, mas nas de reforço se vê queda. Apenas 68% recebeu a terceira e em relação à dose bivalente (coronavírus tradicional e variante ômicron) somente 38% do público alvo se vacinou.
Por outro lado, em relação à influenza, que entrou na temporada epidêmica em todo o país, o número de pacientes por instituição médica relatados na semana até o dia 8 ficou no nível de alerta de surto nas províncias de Okinawa, Miyazaki e Saga. Okinawa tem o maior índice em 17,77 pessoas por instituição médica, quando a média do país é de 4,73.
Esse é um fator que está congestionando os hospitais e clínicas em Okinawa. Por isso, estão sendo realizados testes duplos para verificar se a febre e outros sintomas são de covid ou influenza.
Fontes: UUB e Mainichi