Estação de metrô em Kiev, na Ucrânia, serve como abrigo para milhares de pessoas durante um ataque com míssil ou bomba (ilustrativa/banco de imagens)
Elaboradores de políticas no Japão vão considerar o fornecimento de ajuda do governo para construir abrigos antibomba em um esforço a fim de proteger melhor a população contra ataques de míssil em potencial, soube o site Nikkei.
A Estratégia de Segurança Nacional atualizada pede pela garantia de vários tipos de instalação de evacuação. O Japão quer mais prédios comerciais e casas particulares que sejam equipados com abrigos, além de instalações públicas.
Um estudo do governo será lançado no ano fiscal de 2023 destinado a examinar os custos e exigências técnicas para construção de novos abrigos. Subsídios para empresas e outros auxílios poderiam prosseguir já no ano fiscal de 2024.
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O esforço ocorre enquanto a guerra na Ucrânia e os repetidos testes de mísseis balísticos da Coreia do Norte acrescentam urgência ao debate de segurança do Japão, estimulando o governo do primeiro-ministro Fumio Kishida a um marco no acúmulo de defesa.
Desde abril, o Japão tinha 52.490 instalações de evacuação temporárias designadas que são consideradas fortes o suficiente para oferecer certa proteção contra ataques de mísseis. Apenas 1.591 estavam localizadas no subterrâneo.
O Japão não tem diretrizes claras para o que se qualifica como um abrigo, e o termo pode ser usado para descrever qualquer local de evacuação temporário a bunkers estocados com suprimentos. Um abrigo nuclear precisaria de instalações para descontaminação.
Fonte: Asia Nikkei
