Sete mil vítimas fatais do mortífero terremoto na Turquia

O forte terremoto ocorrido na Turquia, seguido de uma réplica de grande magnitude, é considerado um dos mais mortíferos deste século.

Equipe de resgate buscando pessoas sob os escombros (NHK)

As equipes de resgate trabalham incansavelmente sob condições climáticas rigorosas no inverno para salvar vidas na Turquia e na Síria. A temperatura chega a ficar abaixo de zero e assim mesmo, as atividades de resgate não param sequer à noite.

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No entanto, até a manhã de quarta-feira (8), no horário de Tóquio, estima-se que o número de mortos passe de 7 mil pessoas.

30 mil pessoas feridas

Já se passaram duas noites após o devastador e mortífero terremoto de magnitude 7,8 seguido de muitas réplicas, entre elas uma de 7,5. Mais de 10 províncias da Turquia foram devastadas e outras da Síria, país vizinho. O governo turco declarou estado de emergência por 3 meses para acelerar as operações de resgate.

Segundo informação do governo da Turquia, até a manhã de quarta-feira, foram constatados 5.434 mortos e calcula-se que o número de pessoas feridas passe de 30 mil.

Além disso, na Síria, o Ministério da Saúde anunciou na terça-feira (7) que 812 pessoas morreram até agora, principalmente no noroeste, incluindo uma mulher que se foi logo após dar à luz. E que os  grupos que conduzem operações de resgate em áreas controladas pelos rebeldes no noroeste informaram que são 1.020 mortos.

Portanto, a soma dos dois países é de 7.266 vítimas fatais dos desastres causados pelo terremoto, mas ainda poderá aumentar.

Estado de emergência e solidariedade do mundo, incluindo a Ucrânia

O Escritório das Nações Unidas para a Coordenação de Assuntos Humanitários (OCHA) informou que 12 equipes de resgate de cerca de 1,4 mil pessoas chegaram à Turquia, do exterior, até agora. Outras 27 equipes são esperadas para chegar na segunda-feira. O Japão também enviou mais bombeiros especializados em desastres, depois do despacho de 3 de Tóquio, além de uma equipe de um médico e enfermeiros de uma ONG.

Em meio à grave situação no seu país, o presidente da Ucrânia informou que enviará uma equipe de 87 profissionais resgatistas e da saúde, incluindo médicos, para a Turquia

No entanto, devido aos estragos causados ​​pelos sucessivos sismos, o acesso terrestre às áreas afetadas é limitado, existindo também a preocupação com as dificuldades nas operações de salvamento devido à escassez de viaturas para deslocar as equipes de salvamento.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que o número de vítimas na Turquia e na Síria chegue a 23 milhões de pessoas e apela para a necessidade de apoio de longo prazo pela comunidade internacional.

Tensão na Turquia: 271 sismos de magnitude 4 ou mais

As autoridades de prevenção de desastres da Turquia postaram no Twitter que, além de dois terremotos de magnitude 7 ou superior, que ocorreram na segunda-feira (6), somam 271 sismos de magnitude 4 ou mais até as 23h30 de terça-feira, horário de Tóquio.  

A imprensa local teme que as réplicas atrapalhem as atividades de resgate.

Comida quente para os desabrigados

A Cruz Vermelha se mobilizou rapidamente para fornecer refeições quentes para as pessoas desabrigadas em várias cidades da Turquia. Em Adana, ao sul do país, uma das cidades mais afetadas, são mais de 100 voluntários que preparam sopa de lentilha ou outra leguminosa e pão para servir uma refeição quentinha às 20 mil pessoas que perderam suas moradias. 

Assista ao vídeo da NBC News e veja a tragédia causada pelo terremoto.

O vídeo da Al Jazeera mostra as atividades de resgate sob condições rigorosas.

Fontes: NHK e CNN

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Boeing: fabricante de aeronaves planeja 2 mil demissões neste ano

Publicado em 8 de fevereiro de 2023, em Notícias do Mundo

A medida ocorre quando a companhia coloca mais de seus recursos em ‘produtos, serviços e desenvolvimento de tecnologia’.

Duas mil pessoas serão demitidas da Boeing (banco de imagens)

A fabricante de aviões Boeing planeja cortar 2 mil empregos nos setores de finanças e recursos humanos neste ano, enquanto ela foca em engenharia e fabricação.

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A medida ocorre quando a companhia coloca mais de seus recursos em “produtos, serviços e desenvolvimento de tecnologia”.

Ela vai terceirizar algumas de suas funções para o Tata Consulting Services, uma unidade dos maiores conglomerados da Índia.

A Boeing tem enfrentado vários problemas nos últimos anos, incluindo a proibição de decolagem de seus 737 Max após dois acidentes fatais.

Entretanto, a Boeing também disse que continuará a aumentar seu efetivo “com foco em engenharia e fabricação”.

Além das 15 mil pessoas que ela contratou em 2022, a companhia disse que visa recrutar outras 10 mil neste ano.

Fonte: BBC

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