A polícia informou que na quinta-feira (13) uma brasileira de 46 anos, que trabalha como arubaito de faxina, foi encaminhada para a promotoria, por violação da Lei do Esteticista.
Segundo a informação, ela exercia a profissão de cabeleireira em um quarto de sua residência, em Koka (Shiga), sem colocar placa do estabelecimento.
No período de 18 de setembro a 12 de outubro do ano passado, a brasileira teria realizado quatro procedimentos considerados da área de estética na legislação japonesa, como corte e coloração do cabelo, sem licença especializada.
Segundo a polícia, os clientes são todos brasileiros.
O caso da dupla clandestinidade – sem licença profissional e sem licença comercial – foi descoberto porque uma das clientes consultou a polícia local dizendo que “ela não fez o corte que eu queria”.
A brasileira, cujo nome não foi divulgado, admitiu o que fazia.
As profissões relacionadas às atividades de cabeleireiro, esteticista, barbeiro e outras, necessitam de formação profissional no Japão e depois é necessário obter a certificação aprovada pelo Ministério do Trabalho, Saúde e Bem-Estar do Japão (toque aqui para ler). Ou seja, além do diploma é preciso se submeter a um teste e ser aprovado para a obtenção da credencial profissional.
O mesmo vale para quem trabalha com cílios e outras profissões, com certificações específicas.
Além disso, todos os profissionais que exercem a profissão como autônomos ou abrem um estabelecimento necessitam obter a licença comercial.
Fonte: Yomiuri