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Sites piratas de anime são fechados por autoridades no Brasil

| Brasil

Primeira investigação do tipo tem como alvo operações ilegais que custam bilhões de dólares para a indústria.

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anim 22 abr 2023

Só no Brasil, a pirataria custa a produtores cerca de ¥200 bilhões por ano (Wikimedia Commons, banco de imagens)

Uma investigação sobre compartilhamento ilegal de anime no Brasil fechou 36 sites, soube o site Asia Nikkei, marcando a primeira medida repressiva do tipo no país.

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Prejuízos de pirataria são um problema grave para a indústria de anime japonesa, que comandava um mercado global de ¥2,7 trilhões (US$20.4 bilhões) em 2021, de acordo com a Associação Japonesa de Animações. O número foi 13% a mais do que no ano anterior.

Só no Brasil, a pirataria custa a produtores cerca de ¥200 bilhões por ano.

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Os sites fechados incluem o Animes Online, o maior site pirata no país, de acordo com a Associação de Distribuição de Conteúdo no Exterior (CODA), um grupo sediado em Tóquio. Dos 20 principais sites piratas sediados no Brasil, 12 foram fechados, disse a CODA.

Em novembro, a Toho e outros dois grandes estúdios japonesas procuraram o CODA para apresentar queixas criminais junto à polícia brasileira contra 4 dos sites.

Desde fevereiro, agências da polícia no Brasil se reuniram para lançar a Operação Animes. No geral, autoridades forçaram 31 sites piratas a fecharem enquanto outros 5 fizeram isso voluntariamente.

Os sites ilegais ofereciam uma variedade de títulos populares, como Jujutsu Kaisen ou aqueles na franquia Gundam. Os sites eram em português e as legendas estavam na mesma língua. Entre 70% e 90% do tráfego de usuários vinha do Brasil.

Autoridades japonesas começaram a dar atenção à pirataria em 2017. Funcionários do governo nomearam em 2018 o site pirata doméstico Mangamura ao condenar atividades ilegais.

Como resultado das repressões no Japão, operadores de site piratas em língua japonesa começaram a usar servidores na China e Sudeste Asiático para escapar de processos. Autoridades nesses locais começaram a cooperar com companhias japonesas para romper operações.

Fonte: Asia Nikkei


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