Toyota na Índia começa exportar componentes de veículos elétricos para o Japão

Os padrões de qualidade do mercado japonês são os mais rígidos para atender no mundo.

Componente de VEs da Toyota estão sendo exportados da Índia para o Japão (banco de imagens)

Em um caso de excelência de fabricação local, a Toyota Kirloscar Auto Parts (TKAP) sediada em Bengaluru começou a exportar o e-Drive (parte principal do powertrain eletrificado) para o Japão, além de mercados como Indonésia e Tailândia.

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O e-Drive é uma tecnologia automotiva avançada usada em veículos elétricos híbridos (VEHs) como o Toyota Urban Cruiser Hyryder e o Toyota Innova Hycross, assim como no Grand Vitara da Maruti Suzuki, que a Toyota Kirlokar Motor fabrica para a Maruti Suzuki, sob a junção global Toyota-Suzuki.

O e-Drive pode ser definido como um conjunto de componentes e sistemas que converte eletricidade em energia no sistema de condução de um VHE.

Um alto membro da Sociedade de Engenheiros Automotivos da Índia disse ao site Financial Express que “o e-Drive é uma tecnologia complexa, controlando o que exige anos de planejamento e meses de execução”.

O fato da unidade da Toyota estar exportando para o Japão é uma injeção de energia para a iniciativa Make in India, principalmente considerando que os padrões de qualidade do mercado japonês são os mais rígidos para atender no mundo”.

*O powertrain de um carro é composto de muitos componentes, incluindo o motor, transmissão, eixo motor e qualquer um dos trabalhos internos do motor.
Fonte: Financial Express

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Réplicas continuam em Ishikawa e emissão da certidão de calamidade

Publicado em 8 de maio de 2023, em Sociedade

Ocorreram mais de meia centena de tremores na região de Noto, em Ishikawa, sendo que 11 terremotos foram acima de magnitude 3, desde sexta-feira (5).

Casa destruída pelo forte terremoto, em Suzu (NHK)

Até domingo (7), o total de vítimas do forte terremoto de intensidade 6, ocorrido pouco depois das 14h30 de sexta-feira (5), com epicentro em Suzu (Ishikawa), é de 33 pessoas feridas e uma morte.

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Mais de uma centena de casas estão sem abastecimento de água em Suzu. Há centenas de pessoas desabrigadas por terem perdido parcial ou totalmente a casa por causa dos fortes tremores, especialmente em Suzu e Noto. Elas estão passando as noites em abrigos providenciados pelas prefeituras.

Praticamente 50% dessas pessoas são da terceira idade e há uma preocupação de como ajudá-las a fazer a retirada dos entulhos, já que começou a chover desde sábado a noite. Um idoso disse para o Mainichi que “gostaria que a prefeitura determinasse logo um local para levar os entulhos e ajudasse a recolhê-los”.

O governo pediu muita cautela com a chuva, pois pode acelerar a ocorrência de deslizamentos.

Além disso, a Agência de Meteorologia do Japão (AMJ) informou que as réplicas poderão continuar mais alguns dias, incluindo de alta intensidade.

Os pontos vermelhos mostram os epicentros dos terremotos em Ishikawa, desde sexta-feira (AMJ)

Certidão de calamidade

A certidão de calamidade ou り災証明書, lê-se risai shomeisho, é um documento importante que as pessoas que sofreram danos em suas casas, causados pelo desastre, para solicitar assistência pública e também apresentá-lo para a companhia seguradora.

A cidade mais afetada foi Suzu (Ishikawa), por isso, esse guichê da prefeitura já está atendendo desde a manhã de segunda-feira (8).

Um homem na faixa dos 50 anos acompanhou sua mãe para solicitar a certidão de calamidade. “Vim para visitá-la e ia voltar para Quioto onde moro, quando ocorreu o terremoto, mas preciso providenciar o conserto do telhado da casa para ela, o mais rápido possível, pois tememos as réplicas”, disse para a NHK.

Guichê do atendimento para a solicitação da certidão de calamidade (NHK)

Fontes: NHK, AMJ e Mainichi

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