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O Japão é conhecido há muito tempo por ter uma população longeva. De acordo com dados do governo, as pessoas podem viver, em média, mais de 80 anos. Vale destacar que o país tem o maior número de centenários do mundo. São 48 a cada 100 mil pessoas que chegam aos 100 anos.
Um dos principais pontos que fazem com que os japoneses tenham uma das maiores expectativas de vida é a culinária, que também está presente no Brasil e em outros países há décadas, e cada vez mais faz parte do dia a dia das pessoas. Além de saborosa, os alimentos são muito nutritivos e saudáveis. Então, fique por dentro das próximas dicas para manter uma alimentação equilibrada usando como base essa cozinha que encanta o mundo inteiro!
Equilíbrio é tudo!
Essa frase pode ser usada para pessoas que mantêm uma dieta saudável de segunda a sexta-feira e, no fim de semana, extrapolam. Mas, entre os japoneses, não é bem assim. A grande maioria preza pelo equilíbrio nutricional de todas as refeições. A combinação é feita, na maioria das vezes, por vegetais, alimentos ricos em fibras e antioxidantes. Isso sem se esquecer de carboidratos e proteínas.
O que é bom e o que é ruim?
Desde criança, os japoneses têm instruções sobre como devem se alimentar. Talvez, a maior diferença para o ocidente seja o baixo consumo de carne vermelha, leite e derivados. Peixes e frutos-do-mar são prioridades. Também há uma inserção muito baixa de substâncias que fazem mal à saúde, como EPA e DHA, que estão ligadas diretamente a diversas doenças.
Forma de preparo
Apesar de os produtos, especificamente, terem papel fundamental, há outro ponto em que os especialistas dizem que contribuem para a longevidade. O preparo dos alimentos. Os ingredientes são frequentemente cozidos no vapor ou fervidos na água. As frituras são muito incomuns, juntamente da adição de sal e açúcar.
Hara hachi bun me
O nome pode até parecer difícil para os brasileiros, mas esta é uma cultura moderada que é adotada pelo país. Ela consiste em parar de comer quando estiver 80% satisfeito. Ou seja, os japoneses não se alimentam até não aguentarem mais. Isso evita exageros e garante a saciedade, já que estudos apontam que o cérebro demora cerca de 20 minutos para registrar esse processo.
Ou seja, a associação da alimentação à longevidade da população japonesa não está apenas no que eles consomem.
Então, para quem pretende seguir à risca dietas e conceitos, é fundamental buscar um profissional graduado na faculdade de Nutrição para estabelecer dietas/regimes adequados para cada organismo.
