Segundo a definição do Fundo das Nações Unidas para a Infância ou apenas Unicef, da pobreza de rendimentos relativa, “é a percentagem de crianças que vivem em lares com rendimentos equivalentes a menos de 50% da mediana nacional”. Quando se fala em crianças, são as de 0 a 18 anos.
No Japão, o índice levantado em 2021 foi de 11,5%, com uma melhoria em relação a 2018 que era de 14%. Porém, entre as famílias monoparentais, o índice sobe para 44,5%. Ou seja, quase metade delas continua sofrendo com a pobreza.
O Ministério da Saúde, Trabalho e Bem-Estar do Japão (MHLW) anunciou na quarta-feira (4), que esses dados foram revelados pela Pesquisa Básica de Condições de Vida.
Essa pesquisa é realizada a cada 3 anos e o MHLW considera que as razões para a melhoria da taxa de pobreza são os efeitos dos benefícios especiais distribuídos como medidas de apoio econômico durante a crise desencadeada pela epidemia do coronavírus, bem como o aumento da renda devido ao aumento do número de mulheres trabalhando.
Por outro lado, embora a taxa de pobreza das crianças das famílias monoparentais tenha melhorado 3,8 pontos em relação aos 48,3% anteriores, esse índice ainda é elevado.
É significativamente maior do que a média mundial, em um nível alto, com quase metade delas vivendo na pobreza. A média da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), de 31,9%.
As maiores taxas de pobreza do mundo são realidade em 43 países, sendo que o Brasil tem a mais elevada (54,8%), assim como a África do Sul (49,8%).
Ao contrário, os menores índices são vistos nos países desenvolvidos como Dinamarca, Finlândia, Noruega, Suécia, Bélgica, Suíça, entre outros, e o Japão está na 16.ª posição no mundo, à frente de Portugal ou Estados Unidos.
Fonte: Asahi