Fabricante chinesa de veículos elétricos anuncia construção de várias fábricas no Brasil

A BYD disse que construirá 3 plantas perto de Salvador, na Bahia e a produção já terá início no ano que vem.

Um veículo elétrico Han da BYD em exibição no Paris Motor Show 2022 (banco de imagens)

A montadora chinesa BYD anunciou que construirá fábricas de veículos elétricos (VEs) no Brasil e iniciará produção no ano que vem.

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A empresa, uma das maiores fabricantes de VEs do mundo, fez o anúncio na terça-feira (4) em uma coletiva de imprensa no estado da Bahia.

A BYD disse que construirá 3 plantas perto de Salvador.

As instalações devem ter uma capacidade de produção inicial de 150 mil veículos por ano e a BYD planeja expandi-la eventualmente para 300 mil.

A montadora chinesa diz que as fábricas servirão como base de produção inicial para carros de passageiros elétricos nas Américas.

A BYD investirá R$3 bilhões (cerca de US$620,5 milhões) no projeto e criará 5 mil empregos na comunidade local.

O uso de VEs não é disseminado no Brasil devido a uma falta de pontos de recarga no país.

Montadoras japonesas, europeias e dos EUA estão focando em desenvolver veículos flex, que funcionam com bioetanol assim como gasolina.

O Brasil recebeu bem o projeto, citando inovação tecnológica, proteção ambiental e revitalização econômica que isso irá trazer.

Fonte: NHK

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Taxa de pobreza infantil no Japão apresenta melhora

Publicado em 5 de julho de 2023, em Sociedade

Houve uma leve melhora no índice de pobreza infantil em comparação há 3 anos. Por outro lado, nas famílias monoparentais a taxa é muito elevada.

Foto ilustrativa de criança chorando (Pixabay)

Segundo a definição do Fundo das Nações Unidas para a Infância ou apenas Unicef, da pobreza de rendimentos relativa, “é a percentagem de crianças que vivem em lares com rendimentos equivalentes a menos de 50% da mediana nacional”. Quando se fala em crianças, são as de 0 a 18 anos. 

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No Japão, o índice levantado em 2021 foi de 11,5%, com uma melhoria em relação a 2018 que era de 14%. Porém, entre as famílias monoparentais, o índice sobe para 44,5%. Ou seja, quase metade delas continua sofrendo com a pobreza.

O Ministério da Saúde, Trabalho e Bem-Estar do Japão (MHLW) anunciou na quarta-feira (4), que esses dados foram revelados pela Pesquisa Básica de Condições de Vida.

Essa pesquisa é realizada a cada 3 anos e o MHLW considera que as razões para a melhoria da taxa de pobreza são os efeitos dos benefícios especiais distribuídos como medidas de apoio econômico durante a crise desencadeada pela epidemia do coronavírus, bem como o aumento da renda devido ao aumento do número de mulheres trabalhando.

Por outro lado, embora a taxa de pobreza das crianças das famílias monoparentais tenha melhorado 3,8 pontos em relação aos 48,3% anteriores, esse índice ainda é elevado.

É significativamente maior do que a média mundial, em um nível alto, com quase metade delas vivendo na pobreza. A média da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), de 31,9%.

As maiores taxas de pobreza do mundo são realidade em 43 países, sendo que o Brasil tem a mais elevada (54,8%), assim como a África do Sul (49,8%). 

Ao contrário, os menores índices são vistos nos países desenvolvidos como Dinamarca, Finlândia, Noruega, Suécia, Bélgica, Suíça, entre outros, e o Japão está na 16.ª posição no mundo, à frente de Portugal ou Estados Unidos.

Fonte: Asahi 

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