A economia global está a caminho de resistir melhor neste ano do que o esperado há apenas alguns meses, visto que uma perspectiva aprimorada nos EUA compensa a fraqueza na zona do euro, disse a OCDE na segunda-feira (5).
O crescimento da economia mundial deve diminuir dos 3,1% em 2023 para 2,9% neste ano, melhor do que os 2,7% previstos em novembro na última perspectiva da OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico).
Em uma atualização de suas previsões para principais economias, a OCDE, com sede em Paris, deixou sua estimativa global de 2025 inalterada a 3%, quando o crescimento deve ser impulsionado por cortes de tarifas de bancos centrais, visto que pressões da inflação diminuem.
Crescimento no Japão
O crescimento projetado do Japão está inalterado em comparação à previsão anterior, a 1%, cerca da metade de 1,9% há um ano.
O Japão provavelmente terá crescimento de 1% em 2025. Essa previsão foi ligeiramente reduzida de 1,2% feita em novembro.
O relatório da OCDE disse que o aumento salarial deve se fortalecer gradualmente no Japão, mas o crescimento de seu Produto Interno Bruto (PIB) deve diminuir tanto em 2024 como em 2025, visto que “políticas macroeconômicas começam a apertar”.
EUA, China e Alemanha
A economia dos EUA deve crescer 2,1% em 2024 e 1,7% em 2025, visto que a inflação menor aumenta o crescimento salarial e causa cortes de taxas de juros, disse a OCDE, e elevando sua previsão de 2024 de 1,5% anteriormente e deixando a de 2025 inalterada.
Em relação a China, visto que o país luta contra oscilações no mercado imobiliário e fraca confiança do consumidor, seu crescimento diminuirá de 5,2% em 2023 para 4,7% em 2024 e para 4,2% em 2025, previsões inalteradas daquelas feitas em novembro.
Com uma desaceleração na Alemanha pesando na área do euro mais ampla, a perspectiva monetária do bloco piorou desde novembro, com sua economia agora devendo aumentar de 0,5% no ano passado para apenas 0,6% em 2024, queda de 0,9% anteriormente. Em 2025, ela deve crescer 1,3%, revisada de 1,5%.
Fonte: Japan Times