A polícia de Tóquio investigou em maio do ano passado o local que um grupo de direitos humanos focado na Ásia descreveu como uma unidade da polícia chinesa no exterior usada para monitorar as atividades de seus cidadãos, revelaram fontes investigativas na quarta-feira (21).
A investigação na organização, registro o qual mostra que ela foi estabilizada em 2018 para promover cooperação entre indivíduos e negócios chineses no exterior, foi conduzida pelo Departamento de Segurança Pública da polícia de Tóquio sobre um caso ligado a duas altas funcionárias da entidade para solicitações fraudulentas de fundos de auxílio da Covid. Ambas foram presas na quarta-feira.
A presença de delegacias chinesas secretas no mundo, incluindo no Japão, foi destacada em um relatório divulgado pela Safeguard Defenders com sede na Espanha em 2022. O governo chinês, entretanto, nega a existência de tais bases.
Em abril do ano passado, autoridades dos EUA prenderam dois indivíduos por alegadamente operar uma delegacia não autorizada em Nova Iorque para o governo chinês.
Fonte: Mainichi