Na quinta-feira (22), horário de Tóquio, o Procurador do Distrito Federal dos Estados Unidos em Nova Iorque anunciou que um cidadão japonês Takeshi Ebisawa, de 60 anos, foi processado sob a acusação de tentativa de contrabando de materiais nucleares como urânio e plutônio de Mianmar para outros países.
De acordo com a informação, Ebisawa, é acusado de levar amostras desses materiais nucleares de Mianmar para a Tailândia.
Em 2020, quando um agente disfarçado da Agência Antidrogas dos EUA fez contato com ele na Tailândia, se passando por um oficial militar iraniano, o japonês se ofereceu para negociar materiais nucleares com os rebeldes de Mianmar e depois lhe mostrou amostras.
Quando as autoridades apreenderam as amostras e a examinaram, confirmaram que continha plutônio, que pode ser utilizado para desenvolver armas nucleares.
O réu Ebisawa já foi preso e acusado em Nova Iorque pela tentativa de contrabando de drogas e armas em 2022.
“Perseguiremos os responsáveis por ameaçar a segurança dos Estados Unidos e a estabilidade da comunidade internacional”, disse um porta-voz.
Se ele for considerado culpado poderá ser condenado à prisão perpétua, segundo os noticiários.
Embora a mídia dos Estados Unidos tenha informado que se trata de um chefe da yakuza, um jornal japonês localizou dois homens que o conhecem desde antigamente.
Segundo eles, o réu nunca foi yakuza, era um cidadão de uma província de Kanto, com família, que ganhava a vida aplicando pequenos golpes de vez em quando.
Fontes: NHK, Asahi e Daily Shincho