Por causa da fraude na certificação da designação do modelo em diversos veículos de 5 montadoras, as equipes do Ministério de Terras, Infraestrutura, Transporte e Turismo do Japão (MLIT) iniciaram a inspeção in loco, sendo que a primeira foi a Toyota Motor e a segunda a Yamaha.
Na manhã de quinta-feira (6), uma outra equipe do MLIT entrou na matriz da Suzuki, na cidade de Hamamatsu (Shizuoka), para conduzir uma inspeção in loco.
A previsão inicial das inspeções nas montadoras, depois da Toyota, era para acontecer na segunda quinzena do mês, mas pelo visto o MLIT está se apressando.
A equipe conduzirá uma investigação detalhada dos dados dos testes para confirmar se houve fraude e, em caso positivo, considerará sanções administrativas.
Qual foi o problema da Suzuki
A Suzuki, quando apresentou o pedido de designação do modelo para o Alto (especificação de carga, sem ABS) em setembro de 2014, realizou o fade test, no qual os freios são aplicados repetidamente e a distância de parada é medida quando os freios estão quentes. Ao parecer, ficou claro que a distância de parada foi listada como menor do que a distância de parada realmente medida.
Segundo a Suzuki, nos testes de certificação interna, a força do pedal do freio estava muito abaixo do valor especificado, resultando em uma distância de parada aquém dos requisitos legais. Então o responsável pelos testes pensou que não haveria problema em reescrever a distância de parada com base na suposição de que o freio foi pressionado próximo ao valor especificado. Assim, a reescrita foi feita intencionalmente.
Sem problema no Alto em relação à segurança
No entanto, a montadora também reconheceu que após refazer os testes em maio de 2024, confirmou-se que os requisitos legais para isso foram integralmente cumpridos.
O modelo Alto, vendido entre dezembro de 2014 a dezembro de 2017, no total de 25.999 unidades, é o alvo da investigação. No entanto, não houve nenhum problema em relação à segurança dos clientes.
Fontes: SUT TV e NTV