Medidas preventivas que os governos locais tomam em relação ao possível megaterremoto

Dentre as prefeituras e associações comunitárias, em Hamamatsu os estrangeiros se reuniram para discutir as ações de prevenção de desastres.

Praia temporariamente fechada (NHK)

As prefeituras estão se mobilizando para realizar melhorias e tomar medidas preventivas aos desastres, após o anúncio das “informações extraordinárias do terremoto Nankai Trough”, logo depois do de magnitude 7,1 em Miyazaki, em 8 deste mês.

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Na cidade costeira de Nichinan (Miyazaki), a comunidade da área de Miyaura está considerando a criação do seu próprio mapa de prevenção de desastres, principalmente em relação ao tsunami.

Na província de Shizuoka, algumas cerimônias e eventos estão sendo cancelados ou adiados, como praias, por exemplo.

A Associação de Turismo da Cidade de Yaizu decidiu adiar o Festival Marítimo de Fogos de Artifício, que estava agendado para o dia 14 deste mês no Porto de Pesca.

Estrangeiros de Hamamatsu se reúnem

Uma reunião de líderes estrangeiros em prevenção de desastres foi realizada na cidade de Hamamatsu, na noite de sábado (10), pedindo a ampla disseminação da preparação para terremoto. Contou com a participação de aproximadamente 20 pessoas, incluindo brasileiros e filipinos que estão envolvidos em atividades de conscientização sobre prevenção de desastres na comunidade estrangeira.

Líderes estrangeiros da prevenção aos desastres de Hamamatsu reunidos (NHK)

De acordo com a Associação Internacional de Intercâmbio de Hamamatsu (HICE), existem aproximadamente 29 mil estrangeiros vivendo na cidade, e muitos deles estão preocupados com a ocorrência de um terremoto logo após o anúncio.

“Ao compartilhar o significado correto dessa informação extraordinária nas redes sociais, quero reduzir o pânico e transmitir a importância de estar preparado diariamente”, disse uma brasileira na faixa dos 30 anos.

Lisa Kikuyama, da associação disse que “quero que os líderes de prevenção de desastres convoquem suas comunidades a se prepararem para os desastres com mais atenção do que o habitual”.

Mie: algumas praias fechadas

Existem 5 praias na cidade de Kihoku (Mie), e 4 delas, administradas pela cidade, foram temporariamente fechadas de 9 a 15 deste mês em resposta ao anúncio do governo.

O Jonohama Pool & Beach continua funcionando normalmente, mas há quadros das rotas de evacuação e avisos como “Em caso de terremoto, deixe seus pertences para trás e evacue”.

Kochi já está com abrigos abertos

Segundo o governo da província de Kochi, a partir das 13h de domingo (11), os abrigos foram abertos em 57 locais em 19 cidades e já tem pessoas evacuando voluntariamente.

Castelo de Nagoia

Castelo de Nagoia (NHK)

No Castelo de Nagoia, foram instalados sinais de alerta no portão principal, em resposta ao anúncio em 8 deste mês. “Por favor, mantenha distância dos muros de pedra e edifícios em caso de emergência”, é a tradução do alerta em japonês e em inglês.

Além desses locais, há praias em outras províncias que estão fechadas temporariamente até 15 deste mês. Antes de se deslocar, convém verificar na página web se está aberta.

Fonte: NHK

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Japão não executa condenados à morte em mais de 2 anos

Publicado em 12 de agosto de 2024, em Sociedade

Isso reflete aparentemente a recente posição cautelosa do Japão após enforcar anteriormente condenados no corredor da morte a cada poucos meses.

A execução mais recente realizada no Japão foi em 26 de julho de 2022 (ilustrativa/banco de imagens)

O Japão não executou nenhuma pessoa em mais de 2 anos, refletindo aparentemente sua recente posição cautelosa após enforcar anteriormente condenados no corredor da morte a cada poucos meses sob o governo liderado pelo Partido Liberal Democrático.

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A interrupção nas execuções pode estar ligada à demissão do ministro da Justiça em 2022 por comentários inapropriados sobre a pena de morte e o novo julgamento em curso de Iwao Hakamata, um ex-prisioneiro em idade avançada acusado de um assassinato quádruplo em 1996, de acordo com especialistas.

A execução mais recente realizada no Japão foi em 26 de julho de 2022, quando Tomohiro Kato, de 39 anos, foi enforcado após sua condenação em relação a um tumulto em 2008 no distrito de Akihabara (Tóquio) em que 7 pessoas foram mortas e outras 10 ficaram feridas, com a ordem dada pelo então ministro da Justiça, Yoshihisa Furukawa.

Furukawa se demitiu no mês seguinte e foi substituído por Yasuhiro Hanashi, que foi retirado 3 meses depois pelo primeiro-ministro Fumio Kishida por comentários amplamente vistos particularizando seu papel em autorizar execuções de condenados à morte.

O ministro da Justiça é uma posição “pouco atuante” e se torna “notícias nos noticiários apenas quando bate o carimbo em documentos de execução”, disse Hanashi em uma reunião política em novembro de 2022, dias antes de sua demissão.

O sistema de pena capital do Japão atrai crítica internacional pela sua falta de transparência em relação ao tempo das execuções, com condenados tipicamente notificados apenas horas antes de ser morto.

As condenações de morte de 108 presos haviam sido finalizadas desde junho, de acordo com o Ministério da Justiça.

A lei de procedimento criminal estipula que uma execução deve ser realizada dentro de 6 meses após a finalização de uma decisão, mas o período médio foi de aproximadamente 9 anos entre 2014 e 2023.

Em dezembro de 1989, a Assembleia Geral das Nações Unidas adotou um protocolo opcional destinado à abolição da pena de morte, o qual o Japão não assinou.

Fonte: Mainichi

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