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Nissan anuncia fechamento de 3 plantas e corte de 6,5 mil funcionários

| Economia

A montadora japonesa Nissan que não quis fechar fusão com a Honda, precisa reestruturar a empresa e, para isso, anunciou fechamento de 3 plantas, redução de produção e corte de pessoal.

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Modelo Daiz (reprodução)

Na quinta-feira (13) a Nissan Motor anunciou que irá fechar 3 plantas, incluindo uma na Tailândia, como parte de seus esforços de reestruturação.

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A montadora reduzirá custos fixos e outras despesas em um total de 400 bilhões de ienes até o ano fiscal de 2026. O ponto de equilíbrio (na economia) será reduzir a produção de 600 mil unidades, para 2,5 milhões de veículos por ano. Com base nisso, a Nissan pretende estabelecer um sistema que possa garantir uma margem de lucro operacional estável de 4% com uma produção anual de 3,5 milhões de unidades.

Dos custos fixos, 200 bilhões de ienes serão cortados por meio de despesas de vendas e 100 bilhões de ienes por meio da reestruturação das bases de produção.

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O prejuízo líquido consolidado para o ano fiscal encerrado em março de 2025 deverá ser de 80 bilhões de ienes.

Plantas a serem fechadas para conter despesas

Como parte da reestruturação da base, a Nissan fechará sua primeira fábrica na Tailândia no período de abril a junho do ano fiscal de 2025. Além disso, cortará gastos em 100 bilhões de ienes fechando outras duas fábricas até o ano fiscal de 2026. 

A capacidade de produção nas plantas da China será reduzida, 500 mil unidades, para produzir 1 milhão de veículos ao ano. Em outras plantas reduzirá a mesma quantidade para produção de 3 milhões de unidades anuais.

Corte de pessoal na Nissan, incluindo executivos 

Anunciou que reduzirá sua força de trabalho indireta global, com corte de 2,5 mil trabalhadores e transferirá mil para os centros de serviços compartilhados. Além disso, planeja cortar 5,3 mil empregos em suas fábricas de montagem de veículos e de motores no ano fiscal de 2025 e 1,2 mil no ano fiscal de 2026, totalizando 6,5 mil funcionários a serem demitidos.

E tem mais: a montadora pretende reduzir custos de 60 bilhões de ienes por meio da otimização, como a redução do número de variedades de peças, em 70%, e da melhoria da eficiência da cadeia de suprimentos, resultando em economia de custos de 100 bilhões de ienes.

O número de executivos também será reduzido em 20% neste ano fiscal.

Fontes: Kanagawa Shimbun, Thai Hyperlinks e NetDenJd


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