Japão reforça sistema de defesa após lançamento de mísseis da Coreia do Norte

Governo reforça sistema de defesa após o recente lançamento de 4 mísseis norte-coreanos em direção ao Japão. Veja mais.

Lançamentos dos mísseis norte-coreanos

O Japão está considerando reforçar sua capacidade de defesa de mísseis balísticos (BMD) em resposta aos 4 mísseis disparados pela Coreia do Norte, dos quais 3 caíram na Zona Econômica Exclusiva (EEZ) do arquipélago. O governo japonês pretende introduzir um sofisticado sistema BMD multicamada que seria capaz de lidar mais efetivamente com quaisquer outros lançamentos de mísseis.

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Atualmente, o sistema BMD consiste de duas partes principais: o interceptor de mísseis SM3 transportado em destróieres Aegis das Forças de Autodefesa Marítima e os interceptores de mísseis em terra PAC 3 (Patriot).

“O sistema que temos não é suficientemente forte”, diz alto funcionário do governo

No entanto, o atual sistema BMD é considerado insuficiente por alguns. “Na minha opinião, o sistema que temos não é suficientemente forte. Não tenho certeza se seríamos capazes de lidar futuramente com somente estes dois sistemas BMD”, disse um alto funcionário do governo em resposta aos recentes lançamentos de mísseis norte-coreanos.

Como o Japão busca reforçar sua capacidade BMD, atualmente, o governo está debatendo se opta pelos mísseis THAAD ou um sistema de radar em terra “Aegis Ashore” e mísseis SM3.

Ao implementar o THAAD, seria possível aumentar de um sistema BMD de 2 níveis para 3, consistindo de mísseis SM3, THAAD e PAC-3, capazes de interceptar mísseis que se aproximam a altitudes de cerca de 500km, 150km e 15km respectivamente.

Após o lançamento dos 4 mísseis norte-coreanos no dia 6 de março, 3 reuniões do Conselho Nacional de Segurança foram realizadas, em que futuras contramedidas foram discutidas. A Coreia do Norte afirmou que fez testes de mísseis tendo como alvo as bases militares dos EUA no Japão.

No final daquele dia, o primeiro-ministro Shinzo Abe disse a um grupo de repórteres, “Até agora, a Coreia do Norte indicou que é capaz de lançar novos tipos de mísseis. Olhando o futuro, é provável que o país continue a provocar dessa maneira. Especificamente, acredita-se que o Norte possa lançar um novo tipo de míssil balístico intercontinental (ICBM) no futuro”.

De acordo com o Ministério da Defesa, na manhã de segunda-feira (6), por volta das 7h34, a Coreia do Norte lançou 4 mísseis de sua instalação na área de Tongchang-ri. Todos os mísseis viajaram cerca de 1.000km antes de caírem a uma distância de 300km a 350km ao largo da costa da província de Akita, na Península de Oga. O Ministério de Defesa Nacional da Coreia do Sul indicou que a altitude máxima dos mísseis foi de 260km.

Fonte: Mainichi
Imagem: ANN

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Empresa aérea japonesa investe em tecnologia para evitar atrasos em voos

Publicado em 9 de março de 2017, em Sociedade

Empresa japonesa irá utilizar nova tecnologia para inspeções de segurança, para evitar atrasos e cancelamentos de voos. Veja mais.

A ANA realizou experimentos com o uso de um drone para verificar danos em aeronaves (Imagem: Nikkei)

A All Nippon Airways realizou um sobrevoo com drone para verificar danos em uma aeronave de transporte de passageiros, no início de fevereiro, em um novo uso de tecnologia que é visto como importante para reduzir atrasos em voos.

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Uma unidade da empresa aérea citada conduziu o experimento no Aeroporto Internacional de Osaka. Um drone carregando uma câmera subiu a uma altura de cerca de 16 metros e escaneou um Boeing 787 de 57 metros de comprimento estacionado em um hangar. O drone sobrevoou em modo automático a uma velocidade de 1 metro por segundo enquanto capturava imagens do jetliner de porte médio de cima, então aterrissou após cerca de 10 minutos.

Aeronaves acabam sendo alvo de rachaduras e deformações ocasionadas por raios e outras fontes. Com base na gravidade e localização do dano, uma decisão é tomada, continuar as operações da aeronave ou fazer o reparo.

Atualmente, a equipe de manutenção conduz tais inspeções ao verificar os danos a partir de uma plataforma aérea de trabalho. Esse processo leva muito tempo e pode causar atrasos ou cancelamentos de voos. Como a empresa aérea pretende adicionar mais rotas, principalmente para viagens internacionais, ela está buscando melhorar a eficiência.

A empresa aérea vai analisar os dados capturados pelo drone para desenvolver um método de inspeção mais rápida.

Mesmo assim, muitos obstáculos precisam ser resolvidos, incluindo coordenação com fabricantes de aeronaves na atualização de instruções de inspeção e manutenção, assim como mudanças reguladoras para permitir a operação de drones, atualmente proibida dentro e nas imediações de aeroportos.

Fonte: Nikkei
Imagens: Nikkei, Bank Image

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