Parque da Lego em Nagoia

Legoland Japan: confira as fotos e detalhes desta nova opção de lazer para crianças e adultos na cidade de Nagoia.

Bandeirinhas foram distribuídas para celebrar a inauguração, em 1º de abril de 2017, do primeiro parque da Lego ao ar livre no Japão

O parque localizado em Kinjo Futo tem amplo estacionamento com 5 andares e 9 entradas diferentes e 8 saídas, para evitar congestionamento, com capacidade para 5 mil carros.

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O valor para um dia é de ¥1.000 durante os dias da semana e ¥1.500 aos finais de semana e feriados.

O estacionamento visto da passarela que leva em direção ao parque da Lego

Para chegar ao Legoland, os visitantes passam por uma grande e nova área comercial , a Maker’s Pier:

Fachada do Maker’s Pier

Nessa área há 53 estabelecimentos comerciais, sendo a maioria voltada para alimentos e bebidas. Também há áreas verdes para descanso dos visitantes do parque temático.

O guichê para compra de ingressos:

É possível comprar passaportes para 1 dia, 2 dias ou anual (veja mais detalhes no site da Legoland Japan clicando aqui).

Os valores dos passaportes exibidos em uma tela

A entrada do parque e a imprensa de coletes amarelos

O simpático presidente da Legoland Japan, Torben Jensen:

O presidente da Legoland Japan, Torben Jensen, (à esq.)

O parque é voltado para crianças entre 2 a 12 anos e todos os funcionários são treinados para interagir com os pequenos.

A estrutura amplamente colorida do local e cada detalhe dos blocos de Lego são surpreendentes.

Sete áreas distintas formam a área do parque (Factory, Bricktopia, Adventure, Knight’s Kingdom, Pirate Shores, Miniland e Lego City) e suas inúmeras atrações (veja aqui).

Algumas delas são a Submarine Adventure em uma aventura no fundo do mar e a Lego Factory Tour, onde é possível fazer uma visita (que leva em torno de 40 minutos) para conhecer a indústria de fabricação de blocos de Lego.

Exterior da fábrica de blocos de Lego, a atração Lego Factory Tour

O lado interno da fábrica

A atração Submarine Adventure, uma jornada no fundo do mar

Um dos destaques do parque é o Miniland, uma atração construída com mais de 10 milhões de blocos de Lego.

A entrada do Miniland

Cada detalhe da reprodução vem acompanhado dos sons dos locais. As crianças, e mesmo os adultos, ficam impressionados com a representação fiel dos locais em miniatura construídos com blocos de Lego.

Representação de áreas famosas de Tóquio

Há diferentes áreas, fechadas e abertas, para o entretenimento das crianças:

O Legoland realizou várias medidas para acomodar jovens visitantes, incluindo versões menores de montanhas-russas para crianças que geralmente tem suas entradas barradas em tais atrações por causa de preocupações em relação à segurança.

Os carrinhos da montanha-russa “The Dragon” têm formato de figuras de Lego

Muitos brinquedos no parque envolvem diversão na água, sendo uma boa opção para a época de verão:

Pais com seus filhos se divertem na atração “S.Q.U.I.D Surf”

No parque há 5 locais de refeição, que contam com culinárias japonesas locais e ocidentais. Além disso, há 8 estandes que vendem fast-food, como a batata frita em formato de blocos de lego.

A batata frita em formato de blocos de Lego (preço: ¥490)

A batata frita em formato de blocos de Lego é vendida apenas no estande “Oasis Snacks”, de acordo com uma funcionária do parque:

O estande “Oasis Snacks”

Outra área do parque, a “Lego City”:

Há também uma plataforma giratória de observação de onde é possível ter uma ampla visão do parque da Lego:

Ao fundo, a “Observation Tower”, uma plataforma giratória de observação

O parque visto da altura máxima (50 metros) que chega a plataforma giratória de observação. Duração: cerca de 4 minutos para subir e descer

Há inúmeras atrações e atividades onde os pais podem passar um dia muito divertido e agradável com seus filhos. Um fator notável no parque é a atenção dada às crianças. A interação dos funcionários com os pequenos é notável, pois sempre estão acenando e com um sorriso no rosto!

Em 2018 o público terá mais atrações: um aquário, além de um hotel temático.

Confira a live no Facebook que a equipe do Portal Mie realizou no dia da inauguração, 1 de abril (sábado):

Confira mais imagens registradas pela equipe do Portal Mie:

Clique na imagem para expandir

Informações:

Legoland Japan (レゴランドジャパン)
Horário de funcionamento: das 10h às 19h
Site para informações: Legoland Japan
Localização do parque, veja aqui
Localização do estacionamento, veja aqui
Acesso de trem, veja aqui

Imagens: Portal Mie

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Shisa Kanko: a técnica japonesa de segurança de gesticular e falar sozinho

Publicado em 3 de abril de 2017, em Sociedade

A técnica, segundo o governo, reduz os erros nos locais de trabalho em até 85%. Saiba mais.

O objetivo dessa técnica é reduzir erros no trabalho, uma vez que ajuda a melhorar o desempenho em funções que exigem atenção(Reprodução: YouTube/AllAboutLean.com)

Funcionários usando luvas brancas em uniformes límpidos apontando em várias direções de forma inteligente e falando em voz alta (aparentemente para ninguém) enquanto os trens chegam e partem da estação. A bordo é quase o mesmo, com condutores executando quase todos os movimentos que parecem rituais, enquanto cuidam de uma série de mostradores, botões e telas.

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O Japão conta com um sistema ferroviário de reputação bem merecida por estar entre um dos melhores do mundo. Uma extensa rede de trilhos que movimenta cerca de 12 bilhões de passageiros a cada ano, com uma performance de pontualidade medida em segundos, torna a ferrovia japonesa uma maravilha de transporte preciso e altamente confiável.

(Reprodução: YouTube/AllanR)

Condutores de trens e funcionários da estação em geral executam um importante papel na segurança e eficiência de operações nas linhas, um aspecto chave do qual é a variedade de gestos físicos e chamadas vocais que eles executam enquanto assumem suas tarefas.

Enquanto isso não seja comum em outros países ou possa parecer bobagem, os movimentos e falas são um método de segurança japonês inovado conhecido como shisa kanko, ou em tradução livre (apontar e falar), sistema o qual reduz os erros nos locais de trabalho em até 85%.

(Reprodução: YouTube/AllAboutLean.com)

O apontar e falar trabalha no princípio de associar a tarefa de um indivíduo com movimentos físicos e vocalização para prevenir erros ao “aumentar o nível de conscientização dos trabalhadores”, de acordo com o Instituto Nacional de Segurança Ocupacional e Saúde do Japão.

Ao invés de depender dos olhos do funcionário ou o hábito por si só, cada etapa em determinada tarefa é reforçada fisicamente e audivelmente para garantir que o passo está completo e preciso.

Confira um vídeo:

No contexto ferroviário, quando os condutores de trem desejam executar uma exigida verificação de velocidade, eles não olham simplesmente em um visor. Ao invés disso, o indicador de velocidade será apontado fisicamente, com uma fala do tipo “verificação de velocidade, 80”, confirmando a ação que ocorre e confirmando audivelmente a velocidade correta.

(Reprodução: YouTube/AllAboutLean.com)

Para os funcionários que cuidam para que os trilhos próximos às plataformas estejam livres de qualquer objeto, ou até mesmo passageiros caídos, os olhos seguem a mão antes de declarar que está tudo liberado. O processo se repete quando o trem parte, garantindo que nenhuma bolsa, ou passageiro, fiquem presos nas portas dos vagões.

Isso é parte integral do transporte japonês que até quadros de direção no Museu Ferroviário de Quioto destacam figuras de pessoas na clássica posição de “apontar e falar”.

O sistema teve início para os setores ferroviários, mas agora é realizado em várias indústrias no Japão. Originalmente desenvolvido pelo agora extinto Departamento de Administração de Vias Férreas de Kobe no período Meiji (início do século 20), o apontar e falar é conhecido por reduzir em até 85% dos erros em locais de trabalho, de acordo com um estudo realizado em 1996.

Funcionário da Toyota fazendo uso do “Shisa Kanko” para atravessar a rua (Reprodução: YouTube/AllAboutLean.com)

Enquanto alguns funcionários apontam e falam de forma entusiasmada em relação a outros, mesmo aqueles que são mais indiferentes se beneficiam da maior conscientização que vem de reforçar fisicamente cada tarefa.

Para tal método simples, mas efetivo em melhorar a taxa de erro dos funcionários, o sistema continua a se encontrar amplamente confinado no Japão. De fato, essa é uma das peculiaridades do local de trabalho japonês que cai por terra aos trabalhadores ocidentais. No caso de apontar e falar, comentaristas japoneses teorizaram que funcionários ocidentais se sentem “bobos” ao executar os exigidos gestos e falas.

Metrô MTA de Nova York usa sistema modificado de somente apontar

Uma exceção notável é o sistema de metrô MTA de Nova York, cujos condutores têm usado um sistema modificado de somente apontar desde 1996, após o diretor executivo dos transportes, Nathaniel Ford, ter ficado fascinado pelo sistema de apontar e falar durante uma viagem ao Japão. No caso da MTA, os condutores apontam em direção a uma “faixa zebra” branca e preta fixada no alto para confirmar que um trem parado está corretamente localizado ao longo da plataforma.

Apesar da brincadeira, o vídeo abaixo mostra o trabalho dos condutores de trem da MTA, apontando para a faixa zebra:

De acordo com a porta-voz da MTA, Amanda Kwan, os condutores se adaptaram rapidamente ao novo sistema, e dentro de 2 anos de implementação, incidentes de posicionamentos incorretos de vagões do metrô tiveram uma queda de 57%.

Os funcionários japoneses também não estão imunes de se sentirem inseguros em relação ao apontar e falar, embora, com treinamento, a tarefa se torna logo aceita como parte do trabalho.

Um porta-voz da Tokyo Metro salientou que novos funcionários “reconhecem o ato do shisa kanko como necessário para a segurança das operações da ferrovia e, portanto, não ficam envergonhados em apontar e falar sozinhos”.

Fonte: Atlas Obscura
Imagens e vídeos: YouTube

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