
Cigarro comum vem perdendo espaço entre os fumantes (Wikimedia/My Navi)
Pela primeira vez desde que foi privatizada, em 1985, a JT-Japan Tobacco registrou vendas abaixo de 100 bilhões de unidades de cigarro no ano, anunciou na sexta-feira (19).
Segundo a fabricante que detém 60% da fatia do mercado, as vendas de 2017 foram de 92,9 bilhões de unidades. Convertidas em maços foram 4,645 bilhões.
Representam declínio de 12,5% em relação a 2016. E o pior, queda brusca em relação a 1985 quando as vendas atingiram o pico de 303,2 bilhões de unidades ou 15,2 bilhões de maços.
Cigarro eletrônico cresce
A queda nas vendas pode ter dois motivos. O primeiro é a consciência dos usuários em relação à saúde, deixando o vício do fumo. O segundo é o crescente aumento dos usuários de cigarro aquecido ou eletrônico, como Ploom, iQos, Vape e Glo. A JT analisa o mercado e acredita que atualmente 18% da fatia dos fumantes consome a nova versão, menos poluente.
A própria JT tem sua marca de cigarro eletrônico, a Ploom Tech. A tendência indica declínio nas vendas do comum.
O governo já anunciou que mesmo os eletrônicos ou aquecidos serão alvo de aumento de imposto. Isso provocará mais rigidez no mercado e a JT se prepara para conter a queda nas vendas através da criação de novos produtos.
Fontes: Mainichi, Yomiuri e JNN Fotos: Wikimedia e MyNavi