O Japão brilha como o país mais seguro do mundo para se ter um bebê em um novo relatório divulgado pela UNICEF – Fundo das Nações Unidas para a Infância – o qual cita o acesso universal a cuidados de saúde de qualidade como um fator contribuinte para reduzir as taxas de mortalidade infantil.
O equivalente de 1 em 1.111 recém-nascidos no Japão morreu durante os primeiros 28 dias em 2016, segundo estimativa do relatório que cobriu 184 países. No Paquistão, o local menos seguro para dar à luz, 46 de 1.000 bebês não sobreviveram no primeiro mês.
“Muitas vezes as mortes ocorrem porque mães e seus bebês não têm acesso a cuidados de saúde de qualidade oferecidos por trabalhadores profissionais em instalações higiênicas e com recursos”, disse na terça-feira (20) a diretora executiva da UNICEF, Henrietta Fore, em um evento de lançamento para o relatório e da campanha Every Child Alive.
Países com alta renda tiveram taxas de mortalidade infantil significantemente baixas: uma média de 3 mortes por 1.000 nascidos vivos, contra 27 por 1.000 em países de baixa renda.
Contudo, o nível de renda não explica toda a história”, cita o relatório. Apesar de sua alta renda, os EUA tiveram uma taxa de mortalidade de recém-nascidos de 4 por 1.000, “somente um pouco melhor em relação àquelas de países com renda média baixa” como a Ucrânia e o Sri Lanka.
Japão, Singapura e Coreia do Sul, ficaram entre os 10 melhores lugares para dar à luz
Os resultados na Ásia foram mistos. Japão, Singapura e Coreia do Sul, ficaram entre os 10 melhores lugares para dar à luz, classificados por índice de mortalidade infantil. Contudo, Paquistão, Índia e Bangladesh estavam entre os 10 países com os maiores números de mortes de recém-nascidos.
Para o Japão e outros países com baixas taxas de mortalidade infantil, o relatório cita fortes sistemas de saúde com amplos números de trabalhadores altamente qualificados, infraestrutura bem desenvolvida, boas condições de higiene, educação sobre saúde pública e acesso universal garantido a cuidados de qualidade para todas as idades.
Fonte: Nikkei Imagem: Bank Image