Governo quer reduzir taxa de mortalidade dos trabalhadores

A meta é de redução de 15% da taxa de mortalidade no ambiente de trabalho, até 2022.

O Japão quer reduzir em 15% o número de mortes por trabalho, até 2022, e promover os cuidados com saúde mental (Pixabay)

O número de mortes em decorrência de acidente ou lesão no trabalho no Japão foi de 928 trabalhadores em 2017. Em 2016 foi a primeira vez que o país registrou número inferior a mil, fechando com 972 mortes de trabalhadores.

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O Conselho de Política Laboral do Ministério da Saúde, do Trabalho e do Bem-Estar informou ao ministro que a meta é de reduzir 15% o número de vítimas por acidente ou doença relacionada ao trabalho, até 2022, tendo como base os números de 2017.

Gráfico mostra curva decrescente desde 1974, até 2017 (Ministério da Saúde, Trabalho e Bem-Estar)

Segundo dados do Ministério da Saúde, Trabalho e Bem-Estar, as mortes ocasionadas pelo trabalho, em 2017, foram:

  • 294: construção civil
  • 248: varejo
  • 177: indústria da transformação
  • 110: pesca e floresta
  • 99: transporte e frete em terra

O karoshi – morte por excesso de trabalho –  e o suicídio têm sido levantados como um problema social, por isso, o conselho aponta a necessidade de cuidar da saúde mental.

Tem por objetivo aumentar a porcentagem das empresas envolvidas nas medidas de promoção da saúde mental, dos 56,6% para 80% até 2022.

Cerca de 30% de todos os trabalhadores sentem que não há clima para conversar abertamente sobre suas ansiedades ou problemas de trabalho nas empresas. Então o conselho quer criar uma política para promover a melhoria do ambiente onde os funcionários possam discutir sobre a situação com mais naturalidade.

Fontes: Nikkei Shimbun e ministério
Imagem ilustrativa: Pixabay

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Japão é o país mais seguro para dar à luz, mostra relatório da UNICEF

Publicado em 21 de fevereiro de 2018, em Saúde, Bem-Estar e Cotidiano

A UNICEF cita o acesso universal a cuidados de saúde de qualidade como um fator contribuinte para reduzir as taxas de mortalidade infantil.

Em um novo relatório divulgado pela UNICEF, o Japão brilha como o país mais seguro do mundo para se ter um bebê (imagem ilustrativa)

O Japão brilha como o país mais seguro do mundo para se ter um bebê em um novo relatório divulgado pela UNICEF – Fundo das Nações Unidas para a Infância – o qual cita o acesso universal a cuidados de saúde de qualidade como um fator contribuinte para reduzir as taxas de mortalidade infantil.

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O equivalente de 1 em 1.111 recém-nascidos no Japão morreu durante os primeiros 28 dias em 2016, segundo estimativa do relatório que cobriu 184 países. No Paquistão, o local menos seguro para dar à luz, 46 de 1.000 bebês não sobreviveram no primeiro mês.

“Muitas vezes as mortes ocorrem porque mães e seus bebês não têm acesso a cuidados de saúde de qualidade oferecidos por trabalhadores profissionais em instalações higiênicas e com recursos”, disse na terça-feira (20) a diretora executiva da UNICEF, Henrietta Fore, em um evento de lançamento para o relatório e da campanha Every Child Alive.

Países com alta renda tiveram taxas de mortalidade infantil significantemente baixas: uma média de 3 mortes por 1.000 nascidos vivos, contra 27 por 1.000 em países de baixa renda.

Contudo, o nível de renda não explica toda a história”, cita o relatório. Apesar de sua alta renda, os EUA tiveram uma taxa de mortalidade de recém-nascidos de 4 por 1.000, “somente um pouco melhor em relação àquelas de países com renda média baixa” como a Ucrânia e o Sri Lanka.

Japão, Singapura e Coreia do Sul, ficaram entre os 10 melhores lugares para dar à luz

Os resultados na Ásia foram mistos. Japão, Singapura e Coreia do Sul, ficaram entre os 10 melhores lugares para dar à luz, classificados por índice de mortalidade infantil. Contudo, Paquistão, Índia e Bangladesh estavam entre os 10 países com os maiores números de mortes de recém-nascidos.

Para o Japão e outros países com baixas taxas de mortalidade infantil, o relatório cita fortes sistemas de saúde com amplos números de trabalhadores altamente qualificados, infraestrutura bem desenvolvida, boas condições de higiene, educação sobre saúde pública e acesso universal garantido a cuidados de qualidade para todas as idades.

Fonte: Nikkei
Imagem: Bank Image

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