
1 em 4 bebês do Planeta nasce com danos cerebrais por deficiência de iodo (Pixabay)
De acordo com o relatório divulgado pela UNICEF, elaborado em conjunto com a GAIN-The Global Alliance for Improved Nutrition, na quinta-feira (1.º), cerca de 19 milhões de bebês nascidos no mundo, anualmente, correspondentes a 14%, correm o risco de danos cerebrais permanentes e evitáveis, o que causam a redução da função cognitiva devido à falta de iodo nos primeiros anos de vida. Mais de 1 em cada 4 dessas crianças – 4,3 milhões – vive no sul da Ásia. Além da mãe estar com deficiência de iodo durante a gestão, o que afeta o recém-nascido, os bebês e as crianças convivem com a falta desse elemento químico.
Segundo uma brochura da UNICEF-Fundo das Nações Unidas para a Infância, “o iodo é importante para o desenvolvimento físico e mental. A falta dele no corpo da gestante pode provocar aborto ou afetar a formação do cérebro do bebê. Poderá, também, causar deficiência mental no bebê, atrasar o crescimento das crianças e prejudicar sua capacidade de aprendizagem”.
Deficiência de iodo e consequências graves
A deficiência do iodo é a principal causa de danos evitáveis no cérebro em todo o mundo. O elemento químico insuficiente durante a gravidez e a infância resulta em déficits neurológicos e psicológicos, reduzindo o QI de uma criança em 8 a 10 pontos. Isso se traduz em grandes perdas no capital cognitivo de nações inteiras e, portanto, seu desenvolvimento socioeconômico.
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“Os nutrientes que uma criança recebe nos primeiros anos de vida influenciam o desenvolvimento do cérebro por toda a vida, e podem fazer ou romper suas chances de um futuro próspero”, disse o assessor nutricional sênior da UNICEF, Roland Kupka. “Ao proteger e apoiar o desenvolvimento das crianças no início da vida, somos capazes de alcançar resultados imensos para as crianças ao longo de sua vida”, aponta.
Iodo: onde encontrar
No Japão, país onde se come grande variedade de algas, a população tem iodo na sua dieta alimentar. Portanto, a falta de ingestão é considerada baixa. Ao contrário, alguns profissionais médicos apontam o risco de overdose.
Os alimentos ricos em iodo são: algas, as campeãs; sal iodado, frutas e verduras cultivadas perto do mar; algas, peixes como cavala, salmão, pescada e bacalhau, além dos frutos do mar como lagosta e mexilhão.

Pescados, frutos do mar e os campeões em iodo, as algas, devem estar presentes nas refeições
Fontes: UNICEF e Sankei Fotos: Pixabay







