Uma extensa pesquisa foi realizada entre alunos do colegial do Japão, Estados Unidos, China e Coreia do Sul, para avaliar a autoestima deles. Os estudantes colegiais japoneses apresentaram os piores resultados.
A pesquisa foi conduzida pela National Institution for Youth Education-Niye do Japão (Instituição Nacional para a Educação dos Jovens). Contou com a cooperação de órgãos semelhantes dos Estados Unidos e países vizinhos.
Foram colhidas respostas de 8.480 de alunos colegiais dos 4 países.
Baixa autoestima
A avaliação para a questão “penso que sou uma pessoa de valor”, os alunos dos demais países apresentaram mais de 80% de respostas positivas, enquanto os japoneses somente 45%.
A mesma tendência foi observada nas questões como “estou satisfeito comigo mesmo”, “mesmo diante das dificuldades consigo superar”.
Os alunos japoneses que responderam acreditar que sim foram minoria entre os colegas de outros países, demonstrando baixa autoestima e baixa autoafirmação.
O autocontrole em relação aos sentimentos como ficar bravo, irritado ou excitado, novamente os japoneses apresentaram menos respostas positivas, com 64% ficando aquém dos americanos com 90% e colegas asiáticos com mais de 80%.
Autoimagem e saúde
Em relação à aparência do corpo, a autoimagem também não é boa. Uma boa parte dos colegiais japoneses – 47% – afirmou que não está satisfeito, tal qual os chineses, com 45%. Já 46% dos americanos se sentem satisfeitos.
Em relação aos cuidados com a saúde, mais um abismo. Enquanto 69% dos americanos afirmam que zelam pela saúde, os asiáticos apresentaram índices baixos, como 15% dos japoneses apenas responderam sim. Chineses e sul-coreanos também ficaram na faixa dos 17%.
A Niye extraiu algumas conclusões. Quanto maior a autoimagem mostra que os laços entre o estudante e seus pais são muito fortes.
Pais que ouvem os filhos, compreendem e estimulam tendem a fortalecer a autoafirmação, a autoestima e a autoimagem. Isso também se aplica na escola.
Alunos bem resolvidos se dão melhor com os colegas e professores. E também o inverso, professores que estimulam e compreendem seus alunos tendem a ajudá-los a ter mais autoconfiança.
Quanto menor a autoestima, mais o jovem se preocupa com o que os outros pensam dele, com a avaliação a seu respeito.
Fonte: Niye Foto: Pixabay