A campanha pede aos passageiros que usem os corrimões e será promovida com mais de 50 empresas ferroviárias em todo o Japão até o final de agosto (imagem ilustrativa – Wikimedia/Kyoww)

A East Japan Ralway Co (JR East) lançou uma campanha de segurança em escadas rolantes em suas estações na segunda-feira (23) após constatar 180 acidentes no ano fiscal de 2017 e alguns casos fatais antes disso.

Essa é a primeira vez que a empresa ferroviária revelou um levantamento para acidentes em escadas rolantes.

Casos perigosos incluíram um passageiro embriagado que tropeçou, uma pessoa que foi atingida por uma mala que caiu e a roupa de uma mulher que ficou presa na escada rolante.

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A campanha, a qual pede aos passageiros que usem os corrimões, será promovida em conjunto com mais de 50 empresas ferroviárias em todo o Japão até o final de agosto.

Os casos fatais incluíram um no mês de junho de 2008, em que um homem embriagado caiu de uma escada rolante na estação de Shinabashi (Tóquio). Outro foi de uma mulher de aproximadamente 50 anos que morreu asfixiada em março de 2009 após seu cachecol ter ficado preso em uma escada rolante na estação de Mito (Ibaraki), após ela ter tropeçado.

Pessoas caíram como dominó em Yokohama (Kanagawa) em dezembro de 2010 quando uma mulher subindo uma escada rolante na estação de Hodogaya ter caído para trás repentinamente, perto do topo, fazendo com que quatro pessoas atrás dela perdessem o equilíbrio e sofressem ferimentos nas costas e joelhos.

Em dezembro de 2012, duas pessoas na província de Chiba ficaram feridas quando uma escada rolante parou em uma emergência na estação de Nashifunabashi, quando sua corrente se rompeu.

Na segunda-feira (23), funcionários da JR East foram vistos entregando pacotes de lenços de papel com avisos pedindo aos passageiros que usem os corrimões.

“Temos que garantir que nenhum acidente ocorra para que os passageiros possam chegar aos seus destinos sem qualquer problema. Pedimos a compreensão e cooperação deles”, disse Yuya Mochitate, funcionário da JR East responsável pela campanha.

Fonte: Japan Times, Kyodo
Imagem: Wikimedia