Já são 184 perdas humanas por conta dos desastres causados pela chuva histórica, até as 10h desta quinta-feira (12). Em Hiroshima, uma das mais atingidas, o número de vítimas fatais chegou a 75.
Ainda há um grande número de pessoas desaparecidas. Até quarta-feira (11) o jornal Asahi apontou 61 pessoas.
O primeiro-ministro Shinzo Abe cancelou sua agenda para o exterior para visitar as áreas afetadas. Na quarta-feira esteve em Kurashiki. Designou a área como de desastre severo.
519 movimentos de massa
E não é para menos. O Ministério de Terras, Infraestrutura, Transporte e Turismo-MLIT contabilizou até as 13h de quarta-feira (11) 519 locais que tiveram movimentos de massa, ocasionados pela chuva intensa e intermitente, em 31 províncias.
Os movimentos de massa são desastres naturais causados pela descida de solos e rochas sob o efeito da gravidade, em geral potencializado pela ação da água. Foram 382 colapsos de encostas, 119 fluxos de detritos e 18 deslizamentos. Esses desastres naturais foram a causa de 63 mortes.
O número de desastres dessa natureza vem aumento a cada dia. No sábado (7) haviam sido registrados 137, no dia seguinte, domingo, o número subiu para 346. É possível que outros ainda possam ocorrer.
Medidas do governo
Durante a visita em Kurashiki (Okayama) o primeiro-ministro ofereceu flores e orou em luto. Visitou abrigos e se reuniu com autoridades locais. Ainda visitará Hiroshima e Ehime. Mas antes disso, tratou de convocar uma nova reunião.
Na quarta reunião de emergência da Central de Resposta ao Desastre, na manhã desta quinta-feira, Abe manifestou o desejo de envio de apoio financeiro às áreas mais atingidas.
O primeiro-ministro revelou que assegurará cerca de 70 mil moradias, incluindo casas particulares de aluguel e habitações públicas, centradas nas áreas afetadas. Deverá iniciar o recrutamento dos inquilinos em seguida.
“Farei tudo que puder para que as pessoas possam retomar suas vidas. Solicito que atendam as necessidades locais e respondam prontamente”, ordenou para os ministros e diretores das agências do governo.
Fontes: NHK, ANN e Asahi
Fotos: ANN e Asahi