Especialistas estão alertando contra uma grande epidemia de rubéola, ou Sarampo alemão, no Japão neste ano, com mais de 300 casos da infecção já relatados até agora.
De acordo com autoridades da saúde em todo o país, o número de casos de rubéola totalizou mais de 2.900 em 2018, sendo o segundo maior em cerca de uma década.
Desde 3 de fevereiro, 367 casos de rubéola foram relatados. Mais de 60% foram registrados em Tóquio e províncias vizinhas.
De acordo com o NIID- Instituto Nacional de Doenças Infecciosas, uma epidemia de rubéola tende a durar por vários anos e um grande surto é antecipado e mais casos podem seguir.
Em dezembro o governo decidiu iniciar um programa de três anos com vacinações gratuitas em princípio para homens de 39 a 56 anos. O grupo dessa faixa etária não foi vacinado contra rubéola na infância e representou a maior parcela de casos relatados em 2018.
A rubéola é causada pelo Rubella vírus e é transmitida de pessoa para pessoa, por meio do espirro ou tosse, sendo altamente contagiosa. Uma pessoa com rubéola pode transmitir a doença a outras pessoas desde uma semana antes do início da erupção até uma a duas semanas depois de seu desaparecimento. Ou seja, uma pessoa pode transmitir a doença antes mesmo de saber que tem rubéola.
A doença também pode ser congênita, podendo ser transmitida de mãe para filho ainda durante a gravidez. Em janeiro, um bebê na província de Saitama foi diagnosticado com síndrome da rubéola congênita.
A síndrome da rubéola congênita acontece em bebês cuja mãe teve contato com o vírus da rubéola durante a gestação e que não foi tratada. O contato do bebê com o vírus da rubéola pode levar a várias consequências, principalmente no que diz respeito ao seu desenvolvimento, já que esse vírus é capaz de causar calcificações em algumas regiões no cérebro, além de surdez e problemas de visão, por exemplo.
Fonte: NHK, Tua Saúde, Minha Vida