Japão busca encorajar licença paternidade ao aumentar subsídios para empresas

Atualmente a proporção de homens que tiram licença paternidade é de 6%, longe da meta do governo de atingir 13% até 2020.

Pais ainda hesitam em tirar licença paternidade (ilustrativa/banco de imagens)

Para aumentar o número de funcionários do sexo masculino que tiram licença paternidade e promover a participação feminina na força de trabalho, o ministério do trabalho do Japão decidiu aumentar subsídios do governo para empresas cujos funcionários fazem isso, disseram fontes próximas ao assunto em 22 de agosto.

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Atualmente a proporção de homens que tiram licença paternidade é de cerca de 6 por cento, apesar de seis anos consecutivos de aumento, longe da meta do governo de atingir 13 por cento até 2020.

Sob o sistema atual, empresas recebem subsídios se ela assumirem medidas para facilitar a licença paternidade, tais como realizar seminários de gestão ou fazer com que os chefes encorajem seus subordinados a tirar licença.

Até agora, pequenas e médias empresas recebem entre 570.000 e 720.000 ienes para a primeira licença paternidade tirada por um funcionário.

A quantia varia de 285.000 a 360.000 ienes no caso de empresas maiores. Subsídios são dados adicionalmente se mais tiram licença paternidade, com base no número de dias tirados.

O ministério do trabalho visa adicionar cerca de 100.000 ienes a esses subsídios para cada funcionário do sexo masculino em pequenas e médias empresas que tiram licença se empresas tiverem um maior grau de iniciativa, disseram as fontes.

Detalhes ainda estão sendo estudados, mas empresas maiores receberão metade da quantia que será oferecida às pequenas e médias empresas, disseram.

O relatório também observou, entretanto, que o número de homens que tiram vantagem do sistema no Japão foi muito baixo, citando razões que incluíram falta de pessoal na empresa para trabalhar e cultura da firma que dificultou para os funcionários solicitarem a licença paternidade.

De acordo com uma pesquisa realizada em agosto pela Kyodo News com 112 empresas de porte grande, um pouco mais da metade disse que a proporção de homens que tiraram licença paternidade foi de menos de 10 por cento, enquanto 19 por cento daqueles entrevistadas disseram que a proporção foi de 50 por cento ou maior.

Histórias pessoais sobre retaliação na empresa por causa de licença paternidade apareceram na mídia social, incluindo realocação de trabalho, o que geralmente significa que funcionários tiveram que morar longe de suas famílias.

Keiko Ishikawa, consultora de relações públicas e especialista em gestão de crise corporativa, alerta empresas que funcionários em potencial colocam importância na facilitação para tirar licença paternidade.

As empresas precisam reconhecer que a dificuldade em tirar licença paternidade pode afetar seus valores corporativos e prejudicar seus crescimentos a longo termo, disse ela.

Fonte: Kyodo

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Chineses se tornaram a maior comunidade estrangeira em Okinawa

Publicado em 26 de agosto de 2019, em Sociedade

O crescente número de chineses em Okinawa reflete o aumento na quantidade de trabalhos relacionados ao turismo na província.

A famosa Kokusaidori em Okinawa, destino de compras (ilustrativa/banco de imagens)

Os chineses se tornaram o maior grupo de cidadãos estrangeiros vivendo na província de Okinawa em 2018, ultrapassando os residentes americanos – excluindo o pessoal militar das bases dos EUA e seus dependentes – pela primeira vez desde 2012 quando um novo método de cálculo foi empregado.

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Desde o fim de dezembro de 2018, 18.025 cidadãos estrangeiros estavam vivendo na província, alta de 13,7% em comparação ao ano anterior. Desses, 2.600 eram chineses, seguidos por 2.350 americanos e 2.153 filipinos, de acordo com o Centro de Avanço Industrial Nansei Shoto(NIAC), uma think tank para desenvolvimento da região Nansei.

Em 2012, um novo sistema de gestão de residência que omite estrangeiros que permanecem no Japão por três meses ou menos foi introduzido.  A tendência reflete um aumento no número de chineses com vistos de trabalho empregados como intérpretes, funcionários de hotéis e professores de línguas enquanto o turismo esta a todo vapor em Okinawa.

Os nepaleses foram o quarto maior grupo de residentes estrangeiros em Okinawa, com 2.139, e os vietnamitas ficaram em quinto, com 2.047, disse o NIAC.

O relatório do NIAC, divulgado em 5 de agosto, tem base nas estatísticas de residentes estrangeiros no Japão e usa registros obtidos no fim de cada ano.

O número de residentes chineses começou a aumentar em 2015. A abertura de um terminal de passageiros para navios cruzeiros em abril de 2014 na área de Wakaa no porto de Naha atraiu mais viajantes da China e Taiwan, alimentando a demanda por trabalhadores que podem atendê-los.

Residentes chineses em Okinawa mantiveram uma taxa de crescimento de dois dígitos desde 2016. A taxa em 2018 era de 10,2 por cento ao ano, enquanto para americanos  era de 0,2 por cento.

Cidadãos dos EUA foram o maior grupo de residentes estrangeiros na província de 2012 a 2017, com seus números anuais ficando entre 2.100 e 2.500. Pessoal militar e seus dependentes, assim como trabalhadores civis nas bases dos EUA, são isentos do sistema de gestão de residência, como estabelecido pelo Acordo de Status de Forças Japão-EUA.

O crescimento total do número de residentes estrangeiros de Okinawa, 13,7 por cento, foi o sexto maior no Japão e continuou uma linha de crescimento anual acima de 10 por cento desde 2014.

O número de cidadãos vietnamitas foi o que mais cresceu em 2018, a 61,2 por cento, devido principalmente a um aumento no número de estagiários técnicos.

O número de residentes nepaleses, principalmente estudantes, vinha aumentando desde o fim de 2015. A partir de 2016, entretanto, quando o emprego ilegal se tornou um problema, seus números continuaram quase que inalterados, mas em 2018 subiram 13,7 por cento.

A população filipina começou a crescer no anos 1980 quando seus cidadãos começaram a trabalhar em restaurantes em bases dos EUA, dentre outros locais. A maioria dos filipinos em 2018 era residente permanente, de acordo com a NIAC, um status garantido a estrangeiros que moram no Japão há 10 anos ou mais e satisfazem outras exigências.

Fonte: Okinawa Times via Japan Times

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