Brasileiro de motocicleta morre, vítima da colisão

A motocicleta conduzida pelo brasileiro foi atingida por um veículo kei, na rodovia 1, em Aichi.

Motocicleta usada pelo brasileiro (Tokai TV)

Por volta das 20h10 de segunda-feira (16), no cruzamento sinalizado de Uto-cho, em Okazaki (Aichi), ocorreu uma colisão. O veículo kei da pista oposta bateu na motocicleta ao fazer a curva à direita. 

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O condutor da motocicleta Bruno Ferreira Sugiyama, 34 anos, residente na cidade, em Taki-cho, assalariado, foi socorrido mas não resistiu. Teve forte impacto no tórax e morreu cerca de 2 horas depois no hospital. 

A polícia prendeu a motorista do veículo kei em flagrante por condução negligente. A japonesa Mami Izumiya, 29, desempregada e residente em Toyota (Aichi), teve a ordem de prisão trocada para negligência letal. 

Segundo a polícia ela admite ter sido a causadora do acidente.

Fontes: Chunichi, Tokai TV, Nagoya TV e CBC TV

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Japonês processa Asics, dizendo que foi punido por tirar licença paternidade

Publicado em 17 de setembro de 2019, em Sociedade

O homem diz que foi transferido do cargo de equipe para depósito e recebeu tarefas “sem sentido” após retornar da licença.

Imagem de pai e filho (ilustrativa/banco de imagens)

Um funcionário de uma grande fabricante de artigos de esportes no Japão está processando sua empregadora, afirmando que ele foi tratado de forma injusta após tirar licença paternidade, em um raro recurso judicial à conservadora atitude do país em relação a papéis sociais de gênero.

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O homem de 38 anos, que não quis ser identificado após sofrer comentários negativos na mídia social, afirmou no tribunal distrital de Tóquio no início de setembro que a Asics o puniu  por tirar 1 ano de licença paternidade após o nascimento de seus filhos, em 2015 e 2018.

O homem vinha sendo acusado de não ser um “jogador do time”, disse ele no tribunal. “Mas isso está errado. Acredito que a empresa está tentando suprimir um indivíduo que tentou corrigir sua injustiça. A gerência de fato parece valorizar quando os homens trabalham fora e as mulheres ficam em casa”.

A licença de pais no Japão está entre as mais generosas no mundo, intitulando homens e mulheres a tirarem um ano fora do trabalho, ou mais, se não houver prestação de cuidados infantis. Entretanto, poucos homens usam seu direito à licença paternidade, temendo que suas carreiras sejam afetadas.

“Patahara”

O alegado mau-trato a homens que tiram licença dá origem a uma nova frase, patahara (abreviação para paternity harassment). O termo se baseia em matahara (maternity harassment), usado para descrever o abuso sofrido por mulheres trabalhadoras após ficarem grávidas ou darem à luz.

Inicialmente o funcionário no caso da Asics foi criticado no Twitter, sendo descrito como “egoísta” por tirar um ano de licença para cada um de seus filhos, agora com 1 e 4 anos.

Poucos homens tiram licença paternidade

A incapacidade de funcionários do sexo masculino tirarem licença paternidade está entre os obstáculos enfrentados pelo primeiro-ministro Shinzo Abe, enquanto ele tenta aumentar o número de mulheres na força de trabalho, principalmente em cargos superiores, e aumentar a baixa taxa de fertilidade do país.

Uma cultura corporativa que valoriza a lealdade à empresa e longas horas, principalmente por parte de funcionários homens, significa que somente 6% dos pais elegíveis tiram licença paternidade, de acordo com dados do governo – bem abaixo da meta de 13% até 2020.

Mais de 70% dos homens que tiram licença paternidade ficam fora menos uma quinzena. Isso se compara a mais de 80% das mães que usam suas licenças além das oito semanas obrigatórias após o nascimento.

O desafio recebeu um impulso recentemente quando o novo ministro do meio ambiente, Shinjiro Koizumi – uma estrela em ascendência na política japonesa – ter dito que estava considerando tirar licença paternidade quando sua esposa dar à luz no ano que vem.

O funcionário que voltar ao seu cargo original e compensação de 4,4 milhões de ienes

O requerente na corte disse: “Há muitas pessoas que querem tirar licença para cuidar dos filhos, já que é um direito delas, mas elas não podem porque seus locais de trabalho dificultam o processo. Alguém tem que se manifestar”.

“Vinha pensando, acho que vou ser um assalariado por mais ou menos uns 40 anos, então o que é um ou dois anos de licença se comparado a isso”.

O requerente, um dos vários que levaram seus empregadores para o tribunal, disse que foi transferido para um depósito operado por uma subsidiária da Asics após retornar de seu primeiro período de licença paternidade.

Embora ele não tenha sofrido redução salarial ou rebaixamento oficial, ele disse que a natureza física do trabalho estava em contraste absoluto com seu cargo anterior no departamento de equipe da empresa.

A Asics o permitiu voltar a um trabalho de escritório após ter machucado seu ombro esquerdo, mas deu a ele tarefas “sem sentido” como traduzir diretrizes da empresa para inglês, mesmo ele tendo habilidades mínimas na língua.

Ele quer ser reintegrado ao seu cargo original, juntamente com 4,4 milhões de ienes em compensação.

A Asics nega as alegações e disse que ela tentou negociar com os representantes da união do requerente e equipe jurídica.

“Nos empenhamos em incentivar a diversidade, e continuaremos a fazer grandes esforços para garantir que nosso ambiente de trabalho e diretrizes permitam às pessoas continuarem ao longo de gestações, nascimentos e cuidados com os filhos”, disse a empresa em uma declaração.

O advogado do homem, Naoto Sasayama, disse: “A cultura estabilizada em um Japão pós-guerra espera que os homens sejam o único ganha-pão. Queremos dar esperança a todos aqueles pais que querem tirar licença paternidade”.

Fonte: The Guardian

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