Organizadores negam cancelamento das Olimpíadas de Tóquio por causa do coronavírus

Rumores de cancelamento se espalharam no Japão após reportagens de que o Comitê Olímpico Internacional havia se reunido com a Organização Mundial da Saúde.

Os cinco anéis símbolo dos Jogos Olímpicos no museu em Tóquio (ilustrativa/PM)

Organizadores das Olimpíadas de Tóquio estão tentando acabar com rumores de que os Jogos de 2020 podem ser cancelados ou adiados por causa da propagação do novo coronavírus.

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Até agora o Japão não reportou mortes em decorrência do coronavírus. Na China o número de óbitos chega a 300. Organizadores japoneses hesitaram em falar muito por vários dias, mas em 31 de janeiro eles endereçaram os rumores, assim como o Comitê Olímpico Internacional -COI, que também fez um pequeno pronunciamento.

As Olimpíadas começam em 24 de julho, daqui a poucos meses.

“Nunca discutimos o cancelamento dos jogos”, disseram organizadores de Tóquio em uma declaração ao Associated Press. “A Tokyo 2020 continuará a colaborar com o COI e organizações relevantes e reverá quaisquer contramedidas que possam ser necessárias”.

Rumores de cancelamento se espalharam no Japão com reportagens de que o COI, sediado na Suíça, se reuniu com a Organização Mundial da Saúde – OMS para discutir sobre o surto. A OMS declarou o vírus uma emergência global.

“As preparações para a Tokyo 2020 continuam como planejado”, disse o COI em uma declaração. “É uma prática normal para o COI colaborar com todas as principais agências das Nações Unidas, quando necessário, com a proximidade dos jogos e isso naturalmente inclui a OMS”.

A governadora de Tóquio, Yuriko Koike, falando na semana passada para os líderes de 62 municípios, alertou sobre os perigos. O Japão também pediu aos seus cidadãos que não viajem à China.

“Devemos combater firmemente o novo coronavírus para contê-lo, ou vamos lamentá-lo”, disse ela.

Rumores se espalharam online com milhares de comentários no Twitter sob a hashtag em japonês “Olimpíadas de Tóquio Canceladas”.

O COI já enfrentou desafios como esse antes e tem seguro para tais possibilidades. Ele já cancelou Olimpíadas durante o tempo de guerra, e passou por boicotes em 1980 e 1984. Ele também realizou as Olimpíadas de Inverno de 2002 em Salt Lake City apenas meses após os ataques de 11 de setembro nos Estados Unidos.

O vírus Zika, transmitido por mosquito, também lançou uma sombra na preparação para as Olimpíadas de 2016 no Rio de Janeiro.

O maior problema para as Olimpíadas poderia vir com eventos de qualificação na China e em outros lugares sendo cancelados ou adiados. Federações internacionais terão que reagendar eventos e atletas chineses poderiam representar desafios extras e verificação.

A World Athletics anunciou na semana passada o adiamento do Mundial Indoor de Nanjing, na China, até o próximo ano. O evento havia sido programado para 13 a 15 de março.

Temores de viagens e verificações certamente ficarão mais complicados se o surto continuar. Os 11 mil atletas que devem competir nas Olimpíadas de Tóquio também enfrentarão pressão para se manterem seguros.

Patrocinadores e redes de televisão que investiram bilhões de dólares também tentarão manter os jogos nos trilhos.

A demanda por ingressos para as Olimpíadas no Japão é sem precedentes, excedendo o fornecimento em pelo menos 10 vezes. Organizadores dizem que 7,8 milhões de ingressos estão sendo emitidos para os Jogos.

Fonte: Japan Today

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Mais japoneses que retornaram de Wuhan testam positivo para o novo coronavírus

Publicado em 1 de fevereiro de 2020, em Sociedade

Uma das três pessoas, que retornou para o Japão na sexta-feira (31), não está apresentando quaisquer sintomas da infecção.

Homem usando máscara em estação de Tóquio (ilustrativa PM)

Mais três japoneses que retornaram de Wuhan a bordo de aviões fretados pelo governo testaram positivo para o novo coronavírus que se originou na cidade chinesa, disse o Ministério da Saúde no sábado (1º), aumentando o número de casos confirmados no país para 20.

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Uma das três pessoas, que retornou para o Japão na sexta-feira (31), não está apresentando quaisquer sintomas da infecção, de acordo com o ministério.

O Japão trouxe de volta mais de 560 cidadãos de Wuhan desde a quarta-feira (29) usando três voos fretados enquanto milhares na China são infectados pelo vírus e o número de mortos chega a 200.

Em relação aos outros dois dos três japoneses que retornaram e recentemente diagnosticados com o coronavírus, um deles que voltou no primeiro voo na quarta-feira (29) inicialmente testou negativo, mas um teste adicional descobriu a infecção, disse o ministério.

Todos os que retornaram de Wuhan, o epicentro do surto viral, serão isolados por cerca de duas semanas em instalações privadas e públicas.

Com início neste sábado, como medida de precaução, o Japão está barrando a entrada de cidadãos estrangeiros que visitaram a província chinesa de Hubei, cuja capital é Wuhan, nas duas semanas anteriores da chegada ao arquipélago.

Também no sábado, o governo classificou oficialmente o vírus como uma doença infecciosa designada, permitindo às autoridades escolherem, dentre outras medidas, hospitalização compulsória quando necessário.

O primeiro-ministro Shinzo Abe instruiu ministros no início deste sábado a elaborar medidas adicionais a fim de responder ao surto.

Abe também enfatizou a necessidade de garantir que as pessoas em todo o país tenham acesso a exames médicos necessários e suprimentos, incluindo máscaras, visto que casos de infecção em decorrência do vírus foram confirmados em várias partes do Japão.

“Peço aos ministros que compilem medidas para usar reservas (no orçamento do estado) e as implementem assim que possível”, disse Abe durante reunião em seu escritório para discutir a resposta do governo ao surto.

“O novo coronavírus está tendo um grande impacto no turismo, na economia e em nossa sociedade como um todo”, disse o premier. “O governo fará de tudo para endereçar o impacto”.

Fonte: Kyodo

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