Duas companhias japonesas disseram que desenvolveram em conjunto um tecido antibacteriano que usa energia elétrica.
Os presidentes da firma de eletrônicos Murata Manufacturing e da fabricante têxtil Teijin Frontier fizeram o anúncio em uma coletiva de imprensa em Osaka na quinta-feira (4).
Segundo eles, o tecido gera eletricidade quando uma pessoa que o usa se movimenta, esticando e contraindo as fibras.
A carga elétrica ajuda a reduzir bactéria sem usar agentes químicos ou solventes orgânicos. As companhias dizem que isso ajuda a reduzir o impacto no meio ambiente.
As companhias planejam desenvolver uma ampla variedade de aplicações, incluindo em roupas de esportes, meias e máscaras, e visam iniciar as vendas até o fim de março do próximo ano.
Elas dizem que o tecido também é eficaz contra vírus, e estão estudando se ele funciona contra o novo coronavírus.
O presidente da Murata, Tsuneo Murata, disse “esse tecido elétrico é um tecido do futuro com possibilidades ilimitadas”.
Fonte: NHK