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Adeus ao centenário e icônico restaurante de baiacu de Osaka

| Economia

A ‘crise do corona’ afetou a gestão do tradicional restaurante Zuboraya de Osaka.

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À esq. antes e depois da loja matriz em Shinsekai (Sankei) e à dir. sashimi de baiacu da casa (Tabelog)

A retirada das lanternas gigantes em formato de baiacu deixaram um vazio nas ruas de Shinsekai e Dotonbori, na cidade de Osaka (província homônima), na terça-feira (15). 

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Isso marcou o fim de uma história de 100 anos, a qual teve início com a loja matriz em Shinsekai, de um restaurante típico de baiacu, fugu em japonês, e tecchiri no dialeto de Osaka.

Uma placa com as palavras ほな!さいなら, lê-se hona! sainara, mostra o adeus com sotaque de Osaka, sem cerimônia oficial. Esses dois estabelecimentos foram fundados em 1920 e o nome foi atribuído conforme seu significado, para que o público pudesse saborear as delícias preparadas com tecchiri informalmente.

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Os residentes locais como os turistas de todo país e do exterior faziam fila na porta para apreciar o sashimi, o karaaguê, o cozido, enfim, se fartar do fugu, considerado como refinada gastronomia japonesa.

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Banquete de tecchiri do Zuboraya (Upon)

Era um dos símbolos de Osaka. Ir até lá e não passar pelo Zuboraya era impensável. Afinal, para agradar ao paladar exigente do povo de Osaka tinha que ser muito especial. Só para se ter uma ideia 60% do consumo nacional de fugu é da cidade de Osaka.

Mas, com a crise desencadeada pela pandemia do novo coronavírus, os 2 estabelecimentos fecharam temporariamente as portas em 18 de abril e não reabriram mais.

Os residentes locais que passaram em frente a um deles leram também “muito obrigado pelo seu prestígio por longo tempo”.

Para ser consumido é preciso remover as partes com tetrodotoxina do baiacu, por isso é preciso que o chef obtenha a habilitação para manuseio. Retiradas as partes tóxicas, a sua carne branca, quase transparente, com crocância, se transforma em pratos finos.

Fontes: Sankei, Mainichi e ABC News


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