Eleito como sucessor de Shinzo Abe, Toshihide Suga, 71, assume o comando como primeiro-ministro na tarde de quarta-feira (16).
Assim, os veículos de comunicação apresentam a nova primeira-dama Mariko Suga, 66 anos, praticamente desconhecida da população. Mas, de agora em diante deverá ser vista ao lado do marido.
Shizuoka é sua cidade natal
De personalidade modesta, é natural da cidade de Shizuoka (província homônima). Estudou do primário ao colegial na cidade natal, sendo que no ginásio praticava ballet. Amante dos esportes, no colegial se dedicou ao kyudo, arte marcial japonesa do tiro com arco. Segundo depoimentos dos ex-colegas era uma garota estudiosa mas estava longe de ser o centro das atenções.
Segunda filha de uma família de atacadista de alimentos, Mariko foi estudante em uma das universidades de Shizuoka. Sabe-se que foi secretária de um escritório de boas maneiras e parece que foi aí que Suga a conheceu.
Modesta é o adjetivo que mais a descreve
Seiji Saito, que por muito tempo serviu como diretor do gabinete eleitoral de Suga, fala um pouco sobre ela. “Normalmente não aparece para o público e só ia ao escritório durante o período eleitoral. Tem uma presença muito forte e contribui com o marido. Muitas das esposas dos políticos gostam de visibilidade mas ela é realmente modesta”, conta.
Disse que embora Mariko raramente segure o microfone, quando Suga não podia comparecer ela se apresentava nas reuniões. “Também nunca foi vista em carros eleitorais e se apresentava apenas em pequenos comícios, com poucas palavras”, conta.
Embora não goste de visibilidade é grande apoiadora do marido. Um amigo de longa data de Suga contou para o Aera que logo que se casaram moravam em um apartamento modesto em Yokohama (Kanagawa). Ela era uma dona de casa organizada e se empenhava em cuidar dos filhos. “Até que Suga fosse eleito como representante de Yokohama, aos 38 anos, a vida não foi fácil para eles”, diz.
Sobretudo companheira
Depois, fazendo carreira como político pode comprar um apartamento confortável na capital de Kanagawa, para a família, com 3 filhos.
Segundo o depoimento de um amigo do casal, “sem Mariko ele não teria se tornado Primeiro-Ministro”.
O professor do ginásio contou para a ANN “não é falante e tem uma personalidade forte. É do tipo que aconselha o marido, sob o ponto de vista de mulher, uma pessoa comum da população. É uma companheira”.
Daqui em diante ela irá aparecer nas cerimônias oficiais e nas de relações exteriores, portanto, será alvo de observação.
Outro detalhe é se o casal irá se mudar para a residência oficial ou não, pois a esposa de Abe não quis.
Fontes: ANN, Aera, Daiichi TV e Sports Hochi