Pesquisadores monitorando o teste de uma vacina experimental contra Covid-19 da Pfizer reportaram que não houve problemas de segurança mesmo após mais de 12 mil pessoas terem recebido a segunda de duas doses.
O teste, agora com a meta de registrar 44 mil pessoas, alcançou a seu objetivo de 30 mil indivíduos, disseram executivos da Pfizer. A fabricante de medicamentos expandiu o ensaio para permitir a inclusão de adolescentes e pessoas com certas condições médicas, como HIV.
A Pfizer confirmou que espera obter dados conclusivos da eficácia da vacina até o fim de outubro.
A companhia prometeu tornar publicamente disponíveis todos os seus dados de segurança e eficácia se ela buscar autorização de emergência para a vacina.
“O que estamos fazendo em termos de divulgação de dados é muito incomum”, disse o diretor executivo Albert Bourla em uma coletiva, citando conversas contínuas com reguladoras nos EUA e o Congresso. “É uma obrigação divulgar esses dados”.
A segurança de doses experimentais tem sido uma preocupação vital desde o dia em que a AstraZeneca suspendeu testes da vacina que ela está codesenvolvendo com a Universidade de Oxford após um evento adverso em um indivíduo no Reino Unido.
O diretor executivo da AstraZenaca, Pascal Soriot, disse que não ficou claro se o participante tinha uma condição chamada mielite transversa, um diagnóstico suspeito, e um órgão independente de segurança estava revisando se a doença do participante havia sido causada pela vacina ou não estava relacionada. O teste da AstraZeneca foi retomado.
Fonte: Japan Times