OMS se opõe à vacinação obrigatória contra Covid-19 para viajantes internacionais

A OMS concluiu que vacinações não deveriam ser obrigatórias para viajantes internacionais, citando incerteza sobre eficácia e fornecimento.

Ilustrativa (banco de imagens)

A Organização Mundial da Saúde – OMS disse na sexta-feira (15) que seu painel concluiu que vacinações contra coronavírus não deveriam ser obrigatórias para viajantes internacionais, citando incerteza sobre eficácia e fornecimento.

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“Visto que o impacto de vacinas em reduzir transmissão ainda é desconhecido, e a atual disponibilidade delas é muita limitada, o comitê recomendou que países não exijam prova de vacinação de viajantes que chegam”, disse o Comitê de Emergência da OMS em um comunicado de imprensa.

O comitê pediu aos países que “implementem abordagens coordenadas, com prazo limitado, baseado em risco e evidências para medidas de saúde em relação a tráfego internacional em linha com orientação da OMS”, disse.

O anúncio ocorre enquanto muitos países enfrentam dificuldades em intensificar controles de fronteira e exigir que viajantes apresentem prova de ter testado negativo para coronavírus antes de partir de seus países.

Na semana passada, o governo dos EUA disse que exigirá, a partir de 26 de janeiro, que todos os viajantes do exterior apresentem prova de resultado de teste negativo antes de terem permissão para embarcar nos voos.

Enquanto a vacinação contra coronavírus esteja em curso em alguns países, o acesso tem sido limitado aos idosos e trabalhadores em cargos selecionados como profissionais da saúde, policiais e funcionários de cuidados de enfermagem.

Pode levar algum tempo para que o público geral receba as vacinações em ampla escala.

Fonte: News and Culture

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Japão marca 26 anos do Grande Terremoto de Hanshin-Awaji

Publicado em 17 de janeiro de 2021, em Sociedade

Na cidade mais afetada, Kobe, na província de Hyogo, as pessoas se reuniram em um parque para homenagear as vítimas.

Lanternas foram dispostas em parque na cidade de Kobe para se ter a leitura de “1.17” e a palavra em japonês “Ganbarou” (NHK)

A população na região oeste do Japão marcou o 26º ano desde a ocorrência de um forte terremoto que deixou destruição generalizada e causou a morte de 6.434 pessoas.

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O Grande Terremoto Hanshin-Awaji em 17 de janeiro de 1995 danificou mais de 600 mil casas e causou inúmeros incêndios.

Na cidade mais afetada, Kobe, na província de Hyogo, as pessoas se reuniram em um parque para homenagear as vítimas, às 5h46 – o momento exato da ocorrência do terremoto de magnitude 7,3.

Lanternas foram dispostas no parque para se ter a leitura de “1.17” e a palavra em japonês “Ganbarou”, que significa, “Não desista”.

A palavra foi escolhida para encorajar as pessoas a se recuperarem das dificuldades juntas, visto que a ansiedade continua sobre grande parte da população em meio à pandemia de coronavírus.

Neste ano, as lanternas foram acesas meio dia antes para evitar aglomerações como parte de medidas de prevenção contra infecção.

Eventos memoriais sobre o desastre foram realizados em vários locais no Japão neste domingo. Contudo, uma pesquisa feita por um grupo civil local mostra que o número de eventos planejados foi de 42 – 30 por cento a menos do que o ano passado devido à pandemia.

Transmitir lembranças e lições do terremoto a futuras gerações está se tornando uma grande questão, visto que um crescente número de pessoas não tem conhecimento de primeira mão sobre o desastre.

Fonte: NHK

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