Indonésia é um novo epicentro do coronavírus no Sudeste Asiático

O surto na Indonésia revela as consequências de uma distribuição desigual de vacinas.

Enfermeira administrando vacina no Centro de Saúde Sedayu em Yogyakarta, Indonésia (banco de imagens)

O número de casos diários de coronavírus na Indonésia ultrapassou o da Índia, tornando a nação um novo epicentro do coronavírus no Sudeste Asiático, enquanto a propagação da altamente contagiosa variante Delta conduz as infecções na maior economia da região.

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A contagem de casos diários do país passou de 40 mil por dois dias consecutivos – incluindo um recorde 48.899 na terça-feira (13) – alta dos menos de 10 mil há um mês.

Autoridades estão preocupadas pelo fato da nova variante mais transmissível estar agora se espalhando para fora da principal ilha do país, Java, e isso poderia sobrecarregar o trabalho de profissionais da saúde, assim como fornecimentos de oxigênio e medicamentos.

Os atuais números da Indonésia ainda estão longe do pico de 400 mil casos diários registrados em maio  na Índia com uma população 5 vezes maior. A Índia disse que infecções diária caíram para menos de 33 mil na terça-feira, visto que seu surto devastador diminui.

A Indonésia registrou 907 mortes diárias em média ao longo dos últimos 7 dias comparado com somente 181 há 1 mês, enquanto a Índia reportou uma média de 1.072 óbitos diários.

Países em desenvolvimento estão enfrentando dificuldades para conter o vírus – principalmente a rápida propagação da Delta – mesmo com programas de vacinação permitindo que a vida volte ao normal em países como EUA e Reino Unido.

O surto na Indonésia revela as conseqüências de uma distribuição desigual de vacinas, em que países mais ricos garantiram mais do fornecimento e deixaram nações mais pobres expostas a surtos de variantes como a Delta.

Sem doses adequadas, o mundo em desenvolvimento está sustentando a parte mais pesada dos casos e mortes. Óbitos globais chegaram a 4 milhões no início deste mês.

Fonte: Japan Times

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Aichi: número histórico de acidentes de trabalho em 2020

Publicado em 15 de julho de 2021, em Sociedade

O governo divulgou o número de acidentes industriais ocorridos no ano passado, incluindo os dados dos estrangeiros.

Imagem ilustrativa de pessoa com fratura (Pixabay)

Segundo o Escritório dos Assuntos de Trabalho de Aichi, em 2020 foram registrados 7.461 acidentes de trabalho – incluindo os com vítimas fatais, o maior de todos os tempos. O aumento foi de 475 casos em relação ao ano anterior.

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Entre todos os trabalhadores, o número de estrangeiros acidentados foi de 581 pessoas. Por nacionalidade, o maior número é de brasileiros, com 157 vítimas.

Depois são os vietnamitas, com 113; 86 filipinos, 77 chineses, 30 peruanos, 25 indonésios e também nepaleses, entre outros em menor proporção.

O total de óbitos dos trabalhadores foi de 50, o maior desde 2014. Foram 11 vítimas fatais nas indústrias de transformação, 14 no segmento de construção civil, 7 no de transporte terrestre e 3 no comércio.

Nas indústrias, as maiores causas de morte foram por acidente onde o trabalhador foi envolvido pelo equipamento ou prensado. Na construção civil o maior número de óbitos foi por queda.

Fontes: Gov. e Chunichi

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