Por volta das 13h do de domingo (14), 15 caminhões da JGSDF-Força Terrestre de Autodefesa do Japão, que supostamente carregavam mísseis, tanto para disparos por terra como pelo mar, além de outras munições, seguiram para o Campo de Treinamento de Bora, situado na ilha e cidade de Miyako (Miyakojima), na província de Okinawa.
Os contêineres chegaram por navio da JGSDF, por ordem do Ministério da Defesa, por volta das 7h35, na ilha e cidade, em meio ao protesto da população local, com cartazes “contra a entrada de munições”, “Miyakojima não precisa de base” e “contra os mísseis”.
Ignorando o povo no porto, suprimido pelos policiais, os caminhões chegaram um após outro para carregar os contêineres com os mísseis.
O campo de treinamento de Bora fica ao lado da aldeia homônima. O plano de evacuação para residentes em caso de desastre natural, acidente humano ou emergência não foi claramente declarado aos residentes pelo governo do país. Até o dia 14, vários grupos cívicos emitiram declarações de protesto.
O governador Denny Tamaki explicou para a imprensa, na segunda-feira (15), que não pode tolerar essa ação do Ministério da Defesa, embora o país tenha feito consulta prévia com a prefeitura de Miyako para entrar com as munições.
“O país não deveria forçar a fazer isso só porque é uma política de defesa nacional. Não podemos admitir”, declarou.
Assista ao vídeo do jornal Okinawa Times.
Fontes: Okinawa Times, Ryukyu Shimpo e RBC