Covid-19: Japão considera adiantar dose de reforço de vacina para todos

Em entrevista, Kishida disse que tornará as medidas antivírus do país ‘completamente operacionais’ para que as pessoas possam se sentir seguras.

Doses de reforço já começaram a ser administradas para profissionais da saúde no Japão (ilustrativa/banco de imagens)

O primeiro-ministro do Japão, Fumio Kishida, disse nesta terça-feira (28) que o governo vai considerar adiantar doses de reforço de vacina contra coronavírus para todas as pessoas, o tanto quanto possível.

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Em uma entrevista junto à Kyodo News, Kishida disse que tornará as medidas antivírus do país “completamente operacionais” para que as pessoas possam se sentir seguras.

O Japão já começou a administrar terceiras doses a profissionais da saúde, seguidos por idosos no início do próximo ano.

O país ainda não constatou um aumento nos casos da variante ômicron, mas o governo continua em alerta, barrando todas as novas entradas de estrangeiros e oferecendo testes PCR gratuitos e de antígenos em algumas áreas como Tóquio, onde a propagação comunitária da cepa altamente transmissível foi confirmada.

“Além dos 31 milhões de profissionais da saúde e idosos, gostaríamos de considerar o adiantamento (da programação para terceiras doses) o tanto quanto possível”, disse Kishida.

Fonte: News and Culture

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Riscos de hospitalização pela ômicron são menores em comparação com a delta

Publicado em 28 de dezembro de 2021, em Notícias do Mundo

Infecções pela ômicron foram confirmadas em mais de 100 países regiões.

Cornavírus em 3D (banco de imagens)

Enquanto a variante ômicron do coronavírus foi reportada como sendo mais transmissível do que a delta, a África do Sul e no Reino Unido divulgaram a possibilidade de pacientes infectados com a nova cepa tenham menos probabilidade de serem hospitalizados.

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Infecções pela ômicron foram confirmadas em mais de 100 países regiões.

Uma equipe do Imperial College London conduziu um estudo comparando cerca de 56 mil indivíduos infectados com a ômicron e 269 mil com a delta.

O risco de precisar ser tratado no hospital para pacientes com ômicron foi de 15% a 25% menos do que para aqueles que contraíram a delta, enquanto os riscos de ser internado por uma noite ou mais devido à nova cepa foi entre 40% e 45% menores do que para sua equivalente.

Um estudo sul-africano reportou resultados similares, com riscos de hospitalização para a ômicron sendo de 70% a 80% menores do que para a delta e outras cepas do coronavírus.

Entretanto, a maioria dos pacientes de ômicron examinados pela Universidade de Edinburgh pertencia ao grupo etário de 20 a 39 anos, e a equipe apontou a necessidade de ter em mente que o estudo examinou uma faixa etária que tem riscos menores de desenvolver casos graves comparado aos idosos.

Enquanto isso, a Organização Mundial da Saúde – OMS e outros órgãos reportaram que a variante ômicron é mais transmissível e tem maiores riscos de reinfecção do que a delta. Também suspeita-se que a ômicron reduza a eficácia de vacinas para prevenir infecções.

Fonte: Mainichi

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