O primeiro-ministro do Japão, Fumio Kishida, anunciou na quarta-feira (8), que considera viabilizar o pagamento da segunda parcela de 50 mil ienes, do benefício para as crianças e adolescentes do país, de 0 a 18 anos, em dinheiro também, ao invés de ser unicamente com cupons como havia planejado.
Isso se deve aos pedidos de inúmeros prefeitos, os quais têm a intenção de realizar o primeiro pagamento ainda este ano, e o segundo até a primavera do ano que vem, mas preferem dinheiro a cupons.
Assim, o gerenciamento das prefeituras passará a ficar mais flexível, tanto em dinheiro quanto em cupons, para a segunda parcela do benefício.
Prefeitos que preferem pagar tudo em dinheiro
O prefeito da cidade de Osaka, Ichiro Matsui disse “iremos pagar 50 mil ienes no dia 27. Isso foi decidido. Gostaria de pagar o integral, se o governo se comprometer a repassar essa verba em dinheiro”.
O prefeito da cidade de Ota (Gunma), Masayoshi Shimizu afirmou “vamos pagar em dinheiro”. Compartilha o mesmo, o prefeito Soichiro Takashima, da cidade de Fukuoka. “É realmente difícil estabelecer registros e padrões para várias lojas a serem registradas”, explicou, em relação ao programa de distribuição de cupons e cadastramento dos estabelecimentos parceiros que os aceitariam.
Outra prefeitura que já anunciou que o pagamento será em dinheiro é a de Shimada (Shizuoka).
Para as prefeituras é muito trabalhoso ter que fazer o gerenciamento dos cupons em papel, por isso, muitos preferem o repasse em dinheiro, por parte do governo do país, no ano que vem.
Mães com opiniões divididas
“Particularmente, fico muito grata se for tudo em dinheiro. As crianças agora podem sair, então gostaria de gastá-lo nesses locais”, disse uma mãe com filhos de 6 meses e outro de 3 anos, de Ota.
“Eu me pergunto se os cupons não são mais viáveis economicamente. Acho que algumas pessoas vão poupar se receberem em dinheiro”, pensa uma mãe de Ota, com filho de 2 anos.
“Como o uso dos cupons é limitado a determinadas lojas, ficaria mais feliz se recebesse em dinheiro”, pensa uma mãe de Ota com filhos de 5, 8 e 11 anos.
O objetivo de contemplar as famílias com filhos de 0 a 18 anos é de dar apoio na criação e também de estimular o consumo.
Fontes: NHK, ANN e FNN