‘Voos fantasmas’, que têm poucos ou nenhum passageiro a bordo, viraram uma característica da pandemia de covid-19.
Aeronave vazia (ilustrativa/banco de imagens)
Uma companhia aérea teria operado 3 mil voos vazios neste inverno, em um esforço considerado prejudicial ao meio ambiente, para manter seus slots em aeroportos, ou seja, o direito de pousar e decolar.
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A Brussels Airlines da Bélgica diz que terá que operar 3 mil jornadas adicionais abaixo da capacidade até o fim de março – enquanto sua empresa mãe procederá com mais 15 mil.
As revelações – que enfureceram especialistas do clima – pressionam a União Europeia – UE para abrandar mais as regras em relação a direito de pousos e decolagens.
“Voos fantasmas”, que praticamente têm aviões vazios emitindo vastas quantidades de carbono na atmosfera, apesar de terem poucos ou nenhum passageiro a bordo, têm sido uma característica da pandemia.
Contudo, as companhias aéreas dizem que a exigência para elas usarem 50% de seus slots – queda de 80% nos dias pré-pandemia – obrigam elas a voarem ou correm o risco de perderem os direitos.
Um retorno lento de viagens aéreas – com turistas adiando planos devido à ômicron e temores de mudanças rápidas das restrições – está prolongando a prática mais do que as aéreas esperavam.
A empresa mãe da Brussels Airlines, a Lufthansa, alertou no mês passado que talvez teria que operar 18 mil ‘voos desnecessários” pela Europa no inverno.
Fonte: Metro UK