Até as 19h de sexta-feira (7), o Japão teve 6.214 novos casos de coronavírus em todo o país, exceto em Akita. Nos aeroportos foram 140 passageiros.
Os maiores números foram em 4 províncias: 1.41 em Okinawa, 429 em Hiroshima, 676 em Osaka e 922 em Tóquio.
Na região Kanto, além de Tóquio, foram 52 em Tochigi, 58 em Ibaraki, 87 em Gunma, 171 em Chiba, 214 em Saitama e 251 em Kanagawa.
Foram 23 em Yamanashi, 18 em Fukui, 12 em Ishikawa, 22 em Shimane, 44 em Okayama, 180 em Yamaguchi, 135 em Fukuoka e 110 em Kagoshima.
Na região Kinki, além de Osaka, foram 69 em Shiga, 160 em Quioto, 144 em Hyogo e 66 em Nara.
Na região Tokai foram 21 em Mie, 52 em Gifu, 77 em Shizuoka e 199 em Aichi, sendo 70 em Nagoia, 17 em Okazaki e 15 em Toyota, entre outras cidades.
Outros dados
Foram 3 óbitos no dia, 1 em Gunma e 2 em Miyazaki.
O número de pacientes em tratamento deu um salto em relação ao dia anterior, com aumento de 6.178, somando 17.724 pessoas com covid-19. O total de pacientes em estado grave também aumentou, passando a 91.
Em contrapartida, 1.713.088 pessoas se recuperaram.
Na quarta-feira (5) foram realizados 44.666 testes PCR.
Medidas prioritárias em 3 províncias
Foi decidido pelo governo do país, na sexta-feira, que serão aplicadas as medidas prioritárias para as províncias de Okinawa, Yamaguchi e Hiroshima, entre 9 e 31 deste mês.
Okinawa: parte dos hospitais suspendem atendimentos de emergência
O governador de Okinawa informou que solicitou aos bares, restaurantes e outros estabelecimentos que servem bebidas alcoólicas o encerramento antecipado do expediente, às 20h, sob compensação.
Pediu à população se abster de se deslocar para outras províncias, se for sair com os amigos, que seja em grupo pequeno de até 4, e adotar rigorosamente a prevenção.
Em Okinawa o sistema médico já está tenso, pois mais de 220 profissionais da área da saúde estão em licença, por terem testado positivo ou pela suspeita.
O Hospital da Cruz Vermelha não atenderá as emergências, entre 7 a 11. O Hospital Municipal de Naha irá suspender as consultas a partir de 11. Outros dois dos 4 hospitais da área central suspenderão o atendimento de emergência.
Sistema médico não pode colapsar
O que está ocorrendo em Okinawa pode acontecer com as demais províncias caso os número aumentem.
É preciso conter essa infecção explosiva causada pela ômicron para que os centros de saúde e hospitais possam continuar atendendo. Se esses sistemas colapsarem, ficará difícil realizar os testes, fazer tratamento dos pacientes com covid-19 e cuidar dos pacientes com outras doenças.
Fontes: News Digest, Nagoya TV, Okinawa Times e NHK