O governo japonês começou a coordenar sanções econômicas contra a Rússia no caso de uma invasão militar na Ucrânia, com a perspectiva de se juntar às restrições sobre exportações de semicondutores e outros produtos lideradas pelos EUA.
O Japão planeja trabalhar junto com os EUA e outras nações do G7 para colocar pressão sobre a Rússia se Moscou falhar em aceitar esforços para abrandar as tensões.
No caso de uma invasão militar da Rússia, o primeiro-ministro Fumio Kishida disse, na terça-feira (22), “vamos monitorar a situação e coordenar uma resposta forte, incluindo sanções, em cooperação com o G7 e o restante da comunidade internacional”.
As sanções sobre exportações devem se aplicar a produtos high-tech que usam tecnologias avançadas como semicondutores, inteligência artificial e robótica.
As exportações de semicondutores do Japão e produtos relacionados para a Rússia são pequenas e “o impacto das restrições sobre a economia russa serão limitados”, de acordo com um funcionário do governo japonês.
Como outras nações do G7, o Japão está cauteloso sobre emitir sanções que impactariam a indústria de energia. A nação japonesa importa cerca de 10% de seu gás natural liquefeito da Rússia e sanções ameaçariam o fornecimento.
Fonte: Yomiuri