China acelera cooperação de defesa com o Paquistão

Acredita-se que a China queira expandir sua influência no Sul da Ásia enquanto os EUA e a Europa estão focados na guerra na Ucrânia.

China está fornecendo caças e submarinos para o Paquistão. Na imagem um Chengdu J10 (Wikimedia/Alert5)

Desde vendas de caças a submarinos, a China está acelerando sua cooperação de defesa com o Paquistão em uma tentativa de pressionar a Índia, uma rival em conflitos de fronteira com ambos.

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Acredita-se que a China queira expandir sua influência no Sul da Ásia enquanto os EUA e a Europa estão focados na guerra na Ucrânia.

Pequim “se mantém pronta para fornecer assistência dentro de sua capacidade para o Paquistão a fim de superar dificuldades e recuperar sua economia”, disse o Ministro de Relações Exteriores chinês Wang Yi ao Primeiro-Ministro paquistanês Imran Khan em uma reunião na terça-feira (22), de acordo com o Ministério de Relações Exteriores da China.

Khan manifestou esperanças de conquistas conjuntas e cooperação “em todos os campos”, disse o ministério. A Ucrânia estava entre os outros tópicos discutidos.

Neste mês, a China entregou seis caças J-10CE ao Paquistão, divulgou o site Global Times, afiliado ao Partido Comunista. Sendo uma atualização dos J10 produzidos nacionalmente, eles são parte importante da força aérea chinesa e geralmente sobrevoam a zona de identificação de defesa aérea de Taiwan.

A China está contribuindo ativamente para melhoria da marinha paquistanesa também, preocupada que a força armada indiana possa exercer maior influência nas linhas principais Indo-Pacíficas.

“O Paquistão também estaria planejando comprar da China 8 submarinos, os quais ele posiciona como o sustentáculo da Marinha”, disse o Ministério da Defesa do Japão em seu livro branco de 2021.

As relações sino-indianas se deterioraram desde o conflito fronteiriço mortal de 2020 no Himalaia.

A Índia também anunciou um boicote diplomático das Olimpíadas de Pequim no último minuto após um soldado chinês que esteve envolvido no combate ter sido escolhido como carregador de tocha.

Fonte: Asia Nikkei

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Um mês de ataque da Rússia massacrando a Ucrânia

Publicado em 24 de março de 2022, em Notícias do Mundo

O presidente Zelensky disse em vídeo que o Estado e o povo vem resistindo heroicamente à invasão implacável da Rússia.

Bombardeio russo em um prédio de apartamentos (Ukrinform)

“Em 24 de março completamos um mês da nossa resistência. Resistência heroica do Estado e do povo ucraniano à invasão implacável da Rússia. Um mês de nossa defesa contra a tentativa de nos destruir”, disse Volodymyr Zelenski, o presidente, na abertura do vídeo de mensagem.

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“O plano original das tropas russas falhou já nos primeiros dias da invasão. Eles achavam que os ucranianos ficariam assustados. Eles achavam que os ucranianos não iriam lutar. Eles estavam errados”, enfatizou.

Crueldades das tropas da Rússia

“As tropas russas destroem nossas cidades. Matam civis indiscriminadamente. Estupram mulheres. Raptam crianças. Atiram nos refugiados. Capturam os comboios humanitários. Estão envolvidos em saques. Queimam museus, explodem escolas e hospitais. Os alvos são universidades, bairros residenciais… Qualquer coisa! As tropas russas não conhecem os limites do mal”, destacou.

Protesto pela paz

Zelensky em vídeo com mensagem para o povo de seu país

Zelensky salientou os valores da paz e da liberdade que dão sentido à vida. Falou que este é apenas o começo para a Rússia em terras ucranianas. A Rússia está tentando derrotar a liberdade de todas as pessoas na Europa. De todas as pessoas do mundo. Mostrar que apenas a força bruta e cruel importa.

Convocou o povo ucraniano, da Europa e do mundo para um protesto pela paz em 24 de março. Agradeceu a todos os países que enviam apoio, o que significa apoio à liberdade.

10 milhões de ucranianos deixaram suas casas

Cidade da Ucrânia destruída (©UNDP Ukraine)

Há um mês, a Federação Russa lançou uma invasão maciça do território soberano da Ucrânia, violando a Carta da ONU, disse o secretário-geral da Organização das Nações Unidas.

“Isso foi feito após meses de construção de uma força militar de proporções esmagadoras ao longo da fronteira ucraniana. Desde então, assistimos a um terrível sofrimento humano e destruição em cidades, vilas e aldeias”.

Destacou que bombardeios sistemáticos que aterrorizam civis, atacando hospitais, escolas, prédios de apartamentos e abrigos.

“E tudo isso está se intensificando – ficando mais destrutivo e mais imprevisível a cada hora”, lamentou.

Segundo ele, dez milhões de ucranianos foram forçados a deixar suas casas e estão em movimento.

É hora de parar com essa guerra absurda

O povo ucraniano está enfrentando um inferno – e as reverberações estão sendo sentidas em todo o mundo com os preços vertiginosos de alimentos, energia e fertilizantes ameaçando se transformar em uma crise global de fome.

Os países em desenvolvimento já estavam sufocando sob o ônus da covid e a falta de acesso a financiamento adequado.

Agora também estão pagando um alto preço como resultado desta guerra”, apontou António Guterres.

É hora de parar com essa guerra absurda”, finalizou.

Fontes: Ukrinform e ONU

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