O Japão não seguirá os EUA em liderar uma proibição nas importações de petróleo bruto e gás natural da Rússia como medida punitiva por sua invasão na Ucrânia, disse o primeiro-ministro Fumio Kishida.
“Um fornecimento estável (de energia) e segurança estão nos interesses nacionais do Japão”, disse Kishida aos repórteres em 9 de março.
Ele indicou que o Japão, pobre em recurso naturais, e que depende de importações de combustíveis, não pode se dar ao luxo de impor tais sanções.
“O presidente americano Joe Biden disse que compreende que muitos dos aliados dos EUA não estão em posição de fazer o mesmo”, acrescentou o primeiro-ministro japonês.
“Ele disse que os EUA podem recorrer à medida mesmo se outros países não puderem porque ele é um exportador de energia”.
Kishida também disse que o Japão está trabalhando de perto com os EUA sobre sanções mais duras, acrescentando que seu governo coordenará com o Grupo das Sete Nações Industrializadas – G7 e outros membros da comunidade internacional em responder à crise na Ucrânia com medidas mais severas.
Fonte: Asahi