O presidente russo Vladimir Putin contratou mercenários – trabalham por interesse financeiro – da África para assassinar 23 pessoas, incluindo o presidente ucraniano Volodymyr Zelensky, e os enviou para a capital Kiev, segundo publicação do jornal inglês Times, de segunda-feira (28).
De acordo com o artigo, na “Lista de Assassinatos” constam todos os membros do gabinete do governo ucraniano, incluindo o presidente, bem como o ex-campeão mundial de boxe WBC e WBO Vitali Vladimirovich Klitschko.
Diz-se que o presidente Putin pegou arquivo de 2 mil pessoas de grandes agentes mercenários dirigidos por russos com quem ele tem um relacionamento próximo e enviou mais de 400 de elite para Kiev via Bielorrússia.
Segundo o jornal, “O Grupo Wagner, uma milícia privada dirigida por um dos aliados mais próximos do presidente Putin e operando como um braço do Estado, trouxe mercenários da África há cinco semanas em uma missão para decapitar o governo de Zelensky em troca de um belo bônus financeiro”.
As informações sobre essa missão chegaram ao governo da Ucrânia no sábado (26) e horas depois Kiev declarou toque de recolher, para varrer a cidade em busca dos sabotadores russos, alertando os civis que eles seriam vistos como agentes do Kremlin e correriam o risco de serem “liquidados”.
O presidente Zelensky admitiu que estava sendo alvo do exército da Rússia e foi aconselhado pelos Estados Unidos a evacuar. “Preciso de munição e não de um avião para evacuação”, teria respondido, se negando a sair do país.
Fontes: Chunichi e The Times