Vladimir Putin escondeu, nos últimos dias, membros de sua família em uma “cidade subterrânea” na Sibéria, de acordo com um ex-professor russo.
O bunker de luxo de alta tecnologia fica nas Montanhas Altai e foi designado para proteção no caso de guerra nuclear, disse o cientista político Valery Solovey, de 61 anos.
A afirmação ocorre quando a Rússia está atacando Kiev e Kharkiv com mísseis mortais a acusações de que Putin está cometendo crimes de guerra ao atingir civis inocentes com “bombas a vácuo”.
Anteriormente, Solovey alegou que Putin tem problemas de saúde que ele esconde do público russo, e também afirmou que o homem forte e seu ministro da defesa Sergey Shoigu participaram de bizarros rituais xamânicos secretos.
“No fim de semana, a família do presidente Putin foi evacuada para um bunker especial preparado para o caso de guerra nuclear”, disse o professor em um vídeo.
“De fato não é um bunker, mas uma cidade subterrânea completa, equipada com tecnologia e ciência mais recente”.
Acredita-se que Solovey, o qual afirma ter contatos internos no Kremlin, esteja se referindo a uma dispersa dacha (nome russo para fazenda, casa de campo ou mansão) construída ostensivamente pela colossal Gazprom há cerca de uma década no distrito de Ongudaysky da República Altai, uma região da Sibéria que faz fronteira com a Mongólia, China e Cazaquistão.
A mudança afirmada de sua família para o bunker ocorreu com uma “falha” do plano de estratégia de Putin em conquistar a Ucrânia, disse Solovey.
Putin vem sendo atingido por “reação coletiva muito negativa, unida e extremamente forte do Ocidente em relação aos planos russos”.
“Putin havia planejado declarar a completa e indisputável vitória militar das tropas russas na noite de domingo (27) – e anunciar o fim, ou quase fim, da chamada “operação especial”, disse Solovey.
“Mas como vocês sabem, nenhum um único alvo da invasão de Putin na Ucrânia foi alcançado”.
Observadores citaram vários pontos de ventilação na área em volta do esconderijo na montanha, e uma linha de alta voltagem ligada a uma subestação de 110 quilovolts ultramoderna, suficiente para abastecer uma pequena cidade.
Alguns em Moscou descartam Solovey como um teórico da conspiração, mas na semana passada ele foi detido para um interrogatório de 7 horas aparentemente ligado a uma conta do Telegram que ele administra, o qual fez várias alegações sobre a condição médica e mental de Putin.
Solovey foi posteriormente liberado, mas o caso não foi encerrado.
Antigamente ele atuava como professor no Instituto do Estado de Moscou de Relações Internacionais (MGIMO) – frequentado por futuros altos diplomatas e espiões.
Uma de suas afirmações mais surpreendentes foi que Shoigu organizou para Putin participar de um ritual xamânico na Sibéria que envolveu o sacrifício de um lobo negro para melhorar a saúde do presidente.
Atualmente, Shoigu está no controle pessoal da operação militar russa na Ucrânia.
Fonte: news.com.au