O ex-presidente da Rússia e atual vice-secretário do Conselho de Segurança, Dmitriy Medvedev, mandou uma mensagem às autoridades ucranianas em um post por meio do aplicativo de mensagens Telegram, na quarta-feira (13).
O motivo é porque há planos da polícia da Ucrânia de interrogar o preso pró-Rússia, Viktor Medvedchuk, amigo do presidente Vladimir Putin, sobre a suposta colaboração com invasores russos. E antes dele ser trocado pelos presos ucranianos na Rússia, o ex-presidente Medvedev disse:
“Essas pessoas devem olhar ao redor e trancar suas portas à noite, para que não acabem entre os prisioneiros em troca”, em tom ameaçador.
O prisioneiro Medvedchuk é bem próximo de Putin, pois o presidente russo é padrinho de sua filha mais nova.
Considerado traidor, foi encontrado com uniforme do exército russo
O Serviço de Segurança da Ucrânia anunciou sua prisão na terça-feira (12) e o presidente Volodymyr Zelensky comemorou com um post no Instagram.
O Chefe do Serviço de Segurança da Ucrânia (SSU), Ivan Bakanov, agradeceu seus oficiais pela prisão do chamado de traidor, em uma operação rápida e perigosa, quando mencionou que para fugir estava usando um uniforme do exército ucraniano. “Mas isso ajudará você a escapar do julgamento? Nunca! Nada além de correntes esperam por você e outros traidores da Ucrânia”, manifestou Bakanov.
Ele enfatizou que os traidores pró-russos e agentes dos serviços secretos russos devem se lembrar: “Seus crimes não têm prazo de prescrição. E não há lugares onde não podemos encontrá-los!”.
Conforme relatado, soube-se em 27 de fevereiro que o deputado Viktor Medvedchuk, do partido pró-russo OPZH, suspeito de traição, escapou da prisão domiciliar. Coincidentemente foi 3 dias após a invasão russa na Ucrânia.
Em 2021 o tribunal da Ucrânia colocou Medvedchuk em prisão domiciliar em dois casos criminais – por produzir petróleo e gás no Mar Negro e ajudar e favorecer as atividades de uma organização terrorista por meio do fornecimento de carvão dos territórios temporariamente ocupados de Donbas.
Fontes: Ukrinform e NV