Este domingo (24) marca dois meses desde o início da invasão da Ucrânia pela Rússia. As forças russas aparentemente desistiram de sua tentativa de tomar a capital ucraniana, Kiev, pelo menos por enquanto, contudo, elas estão atualmente intensificando seus ataques no leste e sul do país vizinho.
O presidente Vladimir Putin estaria buscando demonstrar conquistas na invasão antes do aniversário em 9 de maio que marca a vitória soviética sobre a Alemanha nazista durante a 2ª Guerra Mundial.
Para esse fim, acredita-se que ele esteja tentando tomar controle total das regiões leste de Donetsk e Luhansk para estabilizar um corredor em terra da Rússia à Crimeia, a qual Moscou anexou unilateralmente em 2014.
Na sexta-feira (22), um alto comandante russo disse que a segunda fase da operação militar havia acabado de começar. Forças russas agora estão movendo pessoal em uma aparente tentativa de aumentar ataques massivos.
O Ministério da Defesa russo diz que lançou um ataque de mísseis contra uma pista militar nos arredores da cidade portuária de Odessa, no sul da Ucrânia, e destruiu armas fornecidas por nações ocidentais.
O prefeito de Odessa, Gennady Trukhanov, disse na mídia social que o número de mortes em decorrência do ataque de mísseis havia subido para pelo menos 8, incluindo uma bebê de 3 meses.
A Ucrânia parece pronta para suportar força resistente nas regiões leste e sul, incluindo Mariupol, usando assistência militar dos EUA e países europeus.
O presidente ucraniano Volodymyr Zelensky evidenciou união com nações ocidentais em uma mensagem em vídeo na sexta-feira (22). Ele disse que está “agradecido” a todos os “parceiros” da Ucrânia que forneceram ao seu país o que exatamente ele pediu.
O governo dos EUA prometeu cerca de US$3,4 bilhões em assistência militar para a Ucrânia. Os EUA realizarão uma reunião na Alemanha com outras nações relacionadas na terça-feira (26) com o objetivo de discutir suporte adicional para a Ucrânia.
O secretário de imprensa do Pentágono, John Kirby, disse na quinta-feira (21) que os EUA vão “continuar a utilizar todas as ferramentas disponíveis para dar suporte às Forças Armadas da Ucrânia face à agressão da Rússia”.
Fonte: NHK